segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Delineei!!!

Consegui delinear meus olhos e fiquei com cara de rainha egípcia sexy.

E fui pra Sala São Paulo, e tava tão linda e hipnotizante que ninguém olhou para os trapos que eu estava vestindo - apenas para meus olhos penetrantes.

Se isso fosse verdade, seria bom. Mas o que aconteceu mesmo é que eu consegui passar o delineador de primeira sem causar acidentes. E o Victor elogiou.

Ou seja, tudo o que eu contei logo acima realmente poderia ter acontecido.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Morri mil vezes







Tirei do blog da Giovana, lindona: http://jovana-a.blogspot.com

Mas a fonte é essa: http://www.learnsomethingeveryday.co.uk/

A arte de delinear

E daí que eu vi um workshop sobre como passar um delineador.
E um mundo de possibilidades se abriu pra mim. E eu quis cortar o cabelo. E usar batons mais vermelhos, e investir em roupas mais legais.

Tudo isso como efeito ainda não comprovado de minha arte recém-adquirida de delinear. (não é um lindo verbo, esse?)

Mas por enquanto, vou ficar em um delineadorzinho básico mesmo. Vai que eu não consigo?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

o cinema (sempre ele)

Além de todas as coisas abaixo relacionadas (e eu ainda não consegui pensar na coisa importante e imprescindível), ontem eu fui ao cinema.

E me acalmei, e passei a amar de novo uma das coisas que mais amo, mesmo sozinha.

Saí da sala renovada, com uma paixão imensa pela cidade fria e meio chuvosa, que me permite ter festivais de curtas espalhados por aí.

É bom viver aqui. Principalmente se tiver pãozinho de chocolate com café.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tem planos pra hoje?

- Não pegar gripe.
- Descredenciar supostos suicídios.
- Pensar em janeiro.
- Buscar um verso de Cora Coralina.
- Chegar em casa não muito cedo.
- Acreditar um pouco.
- Gostar do meu cabelo.
- Imprimir coisas pessoais.
- Lembrar de algo urgente e imprescindível que tinha que estar nessa lista.
- Tomar menos café.

E nesse meio tempo...

- Tentar trabalhar um pouco.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Coisas lindas!


Ilustrações : Mon Gran d'Sel
Fonte: www.opequi.com

E como é que a gente muda?

Não estou legal. Já tem um tempo.

Já tem um tempo que questiono a razão das coisas, o motivo profundo.
Há tempos eu só não questiono o motivo de amar. Com o amor, eu sempre tô de bem.

E é por isso, só por isso, que eu acho que não estou com depressão.

Estar de bem com o amor, e só com ele, pra mim é um fracasso. Porque não é bom depender de algo única e exclusivamente. Se esse algo acaba, acaba tudo, o chão some e os motivos que já faltavam desaparecem.

Por isso eu queria saber como é que muda. Como é que eu viro a página e começo a reamar coisas que não são somente o amor. Como é que eu recomeço a viver e querer fazer tantas coisas que eu sempre quis.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Romance Negro

Era indicado no vestibular e um dos livros que eu mais amava aos 16 anos.

E foi também a inspiração que usei pra escrever a redação do vestibular.
Era uma narração, e a história que eu contei envolvia prostitutas, um padre mutilado e maníaco sexual, vingança assassina e uma certa dose de humor.

Não sei por que, mas eu tirei zero na redação.
E foi aí que começou a minha triste sina de nem sempre poder escrever o que quero.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Início, meio e fim

É estranho ter a vida interrompida de repente por uma notícia de que alguém faleceu ou alguém vai nascer ou que algo que você julgava firme desvaneceu...

A gente se deixa invadir por aquele turbilhão, assistindo às coisas acontecendo, levantando, trabalhando, correndo, malhando, amando, sorrindo, chorando, e de repente acontece algo importante pra nos lembrar de que as coisas têm início, meio e fim.

E que a natureza é sábia e imponente, e que nos lembra continuamente de nossa condição humana, muito pequena. Muito impotente diante das coisas óbvias.

É claro que é sofrido.
Mas, mais importante do que isso, é entender que a gente não pode fazer nada. E compreender que tudo sempre vai ter início, meio e fim. E viver aceitando isso.


Essa é a parte difícil.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Não é pra entender

Ele tava do meu lado no ônibus.
Levantou o braço e tudo o que se esperava era que viesse um cheiro nada bom.

(Há uns minutos, alguém teve um acesso de tosse e de repente os rostos ficaram tensos. Há mais minutos ainda, eu disse que não tinha medo dessa nova gripe. O que eu nem sei se é verdade.)

Mas veio um cheiro de Sundown. E eu pensei o que será que um cara andando de ônibus na Avenida Doutor Arnaldo pode querer se uma sexta-feira usando Sundown?

O cheiro me lembrou praia. Algo da minha infância, depois dos dez anos, quando as mães começaram a saber que filtro solar era importante.

E de repente eu sorri. Não pra ele, porque aqui em São Paulo é meio difícil sorrir para as pessoas sem que elas achem que você as está paquerando ou é louca. O sorriso foi dirigido ao nada, talvez ao chão, talvez à porta do ônibus. O que não me torna menos louca.

Mas sorri. E de repente o ar deixou de ser pesado.
E eu fiquei feliz de ter descoberto dois novos ônibus em tão curto espaço de tempo.

Oi

Tô tentando convencer minha vida a dar uma parafusada no que tá meio fora do lugar.
Como uma reforma em casa, sabe?

Só não sei se a minha vida quer.
No fundo, no fundo, eu já sabia que viver era bem perigoso. E que movimentos bruscos podem danificar a estrutura de mentes e corações.

Mas sabe como é, sempre tem uma solução.

E enquanto isso, na Sala de Justiça, eu penso em tomar algo bem forte esta noite.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sabe o que dói?

Dói saber que você não ama as pessoas que deveria amar.

E que pessoas que foram importantes um dia de repente deixaram de ser.

E dói saber que crescer nem sempre faz com que você seja uma pessoa melhor.

Dói um monte de coisas, mas é uma dor que nunca para.

Nem com Dorflex.

Ser ou não ser (fofa)

Alguma coisa está mudando, e eu não sei o que é.

A minha tolerância aos pequenos abusos do dia-a-dia, a minha paciência com as pessoas folgadas, o meu sorriso quando alguém puxa o meu saco, a minha compreensão quando alguém faz uma merda pela milésima vez, a minha insistência em ter amigos que não insistem mais...já tá tudo no fim. Já passou da reserva e nao dura nem mais dois quilômetros.

Estou achando isso incrivelmente bom.
Porque ninguém perde por não ser fofo. E eu passei 27 anos da minha vida sendo fofamente fofa.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Estrada para perdição






Vi esse filme (de novo) ontem.
É um dos melhores que já vi, sempre mexe comigo pelos atores fodas, fotografia perfeita, trilha sonora linda e uma poesia absurda.

Confesso que saí perturbada e amando Sam Mendes mais do que nunca...
(o excesso de fotos é culpa do fato de eu não ter uma cena preferida)

Ele tem um plano secreto

Acabei de descobrir.

O consumo de açúcar na minha casa nunca esteve tão alto.
Ele faz doces, bolos e quitutes deliciosos.

Ele também tem preguiça de ir pra academia cedo (mas depois que eu vou trabalhar, ele vai sozinho).

E me indicou um bar perto de casa onde a cerveja de garrafa é R$ 3.

Pra piorar, estou desconfiando de que ele está arregimentando amigas para me incentivar a comer chocolates (vide comentário abaixo)...

Tudo é parte de um terrível e malicioso plano pra me engordar.

E pra piorar

Hoje é segunda.
Uma daquelas segundas onde viver é quase insuportável. Onde nem dá pra ficar pensando que é segunda senão você se mata.

E pra piorar mais ainda tem aquele tipo de amigo que cobra amor & atenção e eu detesto isso. Amigos não são namorados, portanto não devem cobrar nada. Aliás, nem namorados devem cobrar, penso eu.

E meu salário tá acabando.

E eu não quero trabalhar hoje.

E eu não fui pra viagem da Ilha de Marajó que EU organizei e convidei e fiz tudo

E pra piorar ainda mais, eu não estou de TPM

não sei o que tá acontecendo

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mais ironia

Olha só que coisa engraçada

Ouvi uma conversa furtiva no ponto de ônibus (que é, junto com o interior do ônibusm onde se ouvem as melhores conversas). Duas pessoas idosas relembrando os "bons tempos" da ditadura militar.

Na verdade, eles lamentavam e comentavam o quanto foi sofrido. Um deles, ex-PM, dizia ter matado muitos, "mas sem torturar". Arrastou o corpo de um bandido pelo asfalto. MAS NÃO TORTUROU.

Outra, ex-operária ou estudante, hoje é faxineira. A história dela eu não entendi bem, mas soube que ela ficou viúva muito jovem, rasparam a cabeça dela e ela teve que usar peruca. Ouvi alguns fragmentos e não soube entender bem quem era ela.

Mas foi dela a revelação chocante: em uma visita ao Mackenzie (pra quem não sabe, pólo de concentração de estudantes de direita em SP), ela encontrou Geraldo Vandré. Velhinho, mas ainda trabalhando. Como lavador de carros em um posto de gasolina na Martins Fontes.

Me deu uma tristeza enorme. Não pela ditadura em si, mas pelas mentalidades que ainda permanecem. Ou pela ingratidão de um país que trata tão mal seus artistas (os de verdade). Ou por ter a nítida sensação de que eu não faço absolutamente nada qe não seja tentar ganhar dinheiro e garantir a minha sobrevivência confortável.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sobre fugir

(ou o assunto mais recorrente em minha vida)

Não me venhas com doçuras
Não te quero doce
Te quero indiferente, ou que não me queiras
Se me quiseres, fatalmente fugirei

Não me venha com carinhos
Não me mostres amizade
Gosto dos maus-humores, das más-vontades
Gosto do sofrimento de não ter

Se me queres, não me mostres
Quero querer sem ser querida
Porque, ao pensar em fugir
Pensarei também que deixei pra trás algo incompleto
E por isso tenho que ficar

E fico.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um pouco de humor negro pra clarear o dia

Eu juro que achei que o Felipe Massa ia voltar numa versão lobotomizada.

Ia ser divertido, pelo menos.

Mas não foi dessa vez, né. Deixa pra próxima.

Da série: minha mente sem limites

Ouvi na redação:

- Preciso de uma linha fina.

Pensamento relâmpago:

- Escreve aí: fio-dental.

Não falei, mas seria uma boa resposta.