E poder chegar em casa sem se preocupar com nada. Comer qualquer coisa, botar os pés pra cima no sofá e assistir a uma porcaria na televisão. Nem arrumar a casa direito, afinal ninguém está vendo mesmo.
Sair com os amigos e tomar muito cuidado pra não beber muito e ficar dando trabalho. Ficar todo o tempo do mundo no banheiro ajeitando o cabelo e a sobrancelha. E pintar as unhas de cores esdrúxulas.
Mas tá bom, Vi, já pode voltar pra casa que eu tô morrendo de saudade, viu?
quarta-feira, 28 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Três dias bons
Teve Buena Vista Social Club e muitas sonecas.
Teve amigos e um restaurante novo, com a melhor torta de maçã com sorvete de baunilha.
Chamegos, todos eles, e até uma ressaquinha de leve, nada que tirasse a alegria.
Um sol bom invadindo o quarto e lembrando a gente que já tava na hora de viver.
Comidas doidas que inventamos juntos e uma enorme preguiça de lavar a louça.
Uma volta de mãos dadas no parque, filmes, filmes, filmes, filmes.
Tudo deliciosamente bagunçado, sem planos e com provisões infinitas de amor.
Teve amigos e um restaurante novo, com a melhor torta de maçã com sorvete de baunilha.
Chamegos, todos eles, e até uma ressaquinha de leve, nada que tirasse a alegria.
Um sol bom invadindo o quarto e lembrando a gente que já tava na hora de viver.
Comidas doidas que inventamos juntos e uma enorme preguiça de lavar a louça.
Uma volta de mãos dadas no parque, filmes, filmes, filmes, filmes.
Tudo deliciosamente bagunçado, sem planos e com provisões infinitas de amor.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Amor desproporcional
Não é que exista medida pra amor. Nunca achei que existisse.
Mas me incomoda quando você percebe que o amor que te dedicam é maior do que o que você sente. O contrário até que não, porque amar alguém intensamente muitas vezes basta. Não precisa nem que a pessoa saiba (e daí todo o princípio do lindo e adolescente platonismo).
Mas ser amado por alguém, e saber que se é amado, de uma forma que você não pode retribuir, nossa. É terrível. É um fardo. Incomoda. Dá pena, dá asco, dá um monte de coisas ruins. Não sei lidar.
Não é que aconteça sempre. Mas acontece. Pode até não ser amor, pode ser um excesso de boa-vontade, de amizade, ou até mesmo uma falsidade muito bem encenada. Até mesmo pessoas muito servis. Não gosto quando alguém se põe abaixo e te olha como se você fosse Algo. Assim mesmo, com A maiúsculo.
Mil vezes amar escondido e morrer de sofrer por não ser correspondido.
Mas me incomoda quando você percebe que o amor que te dedicam é maior do que o que você sente. O contrário até que não, porque amar alguém intensamente muitas vezes basta. Não precisa nem que a pessoa saiba (e daí todo o princípio do lindo e adolescente platonismo).
Mas ser amado por alguém, e saber que se é amado, de uma forma que você não pode retribuir, nossa. É terrível. É um fardo. Incomoda. Dá pena, dá asco, dá um monte de coisas ruins. Não sei lidar.
Não é que aconteça sempre. Mas acontece. Pode até não ser amor, pode ser um excesso de boa-vontade, de amizade, ou até mesmo uma falsidade muito bem encenada. Até mesmo pessoas muito servis. Não gosto quando alguém se põe abaixo e te olha como se você fosse Algo. Assim mesmo, com A maiúsculo.
Mil vezes amar escondido e morrer de sofrer por não ser correspondido.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Me avisaram
Me disseram que eu não seria mais a mesma.*
Meu cabelo tá mais feio, mas é porque tá sem corte. Eu tô gastando mais sem sofrer tanto. Voltei com roupas legais e fotos bacanas.
Mas não é isso que mudou. Agora eu fico mais quieta e pensando mais. Dentro de mim, a revolução. A tristeza. E uma desconfiança de que eu não deveria nem ter ido, porque a ignorância é muito feliz.
Ou então uma certeza de que não deveria ter voltado. Que droga que isso nunca mais passa, meu Deus.
* também me disseram que um dia eu vou olhar pra trás e pensar que foi um sonho. Mas isso eu não quero. Prefiro ficar sofrendo.
Meu cabelo tá mais feio, mas é porque tá sem corte. Eu tô gastando mais sem sofrer tanto. Voltei com roupas legais e fotos bacanas.
Mas não é isso que mudou. Agora eu fico mais quieta e pensando mais. Dentro de mim, a revolução. A tristeza. E uma desconfiança de que eu não deveria nem ter ido, porque a ignorância é muito feliz.
Ou então uma certeza de que não deveria ter voltado. Que droga que isso nunca mais passa, meu Deus.
* também me disseram que um dia eu vou olhar pra trás e pensar que foi um sonho. Mas isso eu não quero. Prefiro ficar sofrendo.
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