terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Copenhagen
Pra começo de conversa, a primeira coisa que me vem à cabeça quando falam em Copenhagen é chocolate mesmo. Não tem jeito.
Voltando ao assunto. Me interessa muito o debate atual sobre aquecimento global, metas de emissão e etc. Como se fosse algo exterior, algo que dependa de uma política pública e somente dela pra ser posta em prática. Me assusta um pouco essa conversa até porque se debate muito sobre isso em São Paulo (onde moro), uma das cidades mais poluídas e de trânsito caótico que conheço.
Vamos aos fatos:
Você odeia o trânsito?
Tem carro?
Quantas pessoas na sua família têm idade para dirigir e usam o carro?
Por que não usa o transporte público?
Usa bicicleta?
Vai a pé?
É brincadeira, mas tá cheio de gente bem-intencionada que simplesmente NÃO TEM DESCULPA.
A foto ilustra o espaço ocupado por 54 pessoas em carros, em um ônibus ou em bicicletas. Créditos para o blog Idealismo de Buteco.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Papai Noel, me dê novos paradigmas
Papai Noel,
No próximo ano, eu prometo ser menos legal.
Prometo saber dizer não mais vezes e conseguir ser mal-humorada sempre que eu quiser, estiver cansada ou só de TPM.
Vou me sentir menos culpada pelas coisas que poderia ter feito melhor. Vou saber valorizar os amigos que sentem a minha falta e me ligam só pra saber se tá tudo bem. E vou me afastar daqueles que só ficam com raiva quando seus planos egoístas dão errado e não querem nem saber do resto do mundo. E olha que às vezes eu sou bem egoísta, Papai Noel.
Vou me permitir achar as pessoas chatas às vezes, mesmo que nem todo mundo concorde comigo. Vou sair pra mais lugares que eu gosto, mesmo que não tenha companhia. Vou me cobrar menos se não conseguir fazer todas as coisas. Descansar mais, dormir mais, me preocupar menos se a casa está bagunçada.
Vou me preocupar só um pouco menos com dinheiro. Vou ler livros legais, me encontrar mais com os amigos legais. Vou me lembrar de arrumar emprego pra menos pessoas. Isso é um compromisso - não me preocupar mais com os empregos das pessoas e ponto. Vou valorizar o meu amor, mas me recuso a entendê-lo demais.
Eu sei que essa cartinha vai chegar até você e você vai repensar meu presente. Talvez eu nem ganhe nenhum, porque afinal de contas estou prometendo ser uma menina má. Mas eu juro, Papai Noel, se as circustâncias fossem outras eu estaria prometendo ser legal & etc.
Então vamos mudar o rumo da conversa. Papai Noel, eu quero novos paradigmas de Natal.
No próximo ano, eu prometo ser menos legal.
Prometo saber dizer não mais vezes e conseguir ser mal-humorada sempre que eu quiser, estiver cansada ou só de TPM.
Vou me sentir menos culpada pelas coisas que poderia ter feito melhor. Vou saber valorizar os amigos que sentem a minha falta e me ligam só pra saber se tá tudo bem. E vou me afastar daqueles que só ficam com raiva quando seus planos egoístas dão errado e não querem nem saber do resto do mundo. E olha que às vezes eu sou bem egoísta, Papai Noel.
Vou me permitir achar as pessoas chatas às vezes, mesmo que nem todo mundo concorde comigo. Vou sair pra mais lugares que eu gosto, mesmo que não tenha companhia. Vou me cobrar menos se não conseguir fazer todas as coisas. Descansar mais, dormir mais, me preocupar menos se a casa está bagunçada.
Vou me preocupar só um pouco menos com dinheiro. Vou ler livros legais, me encontrar mais com os amigos legais. Vou me lembrar de arrumar emprego pra menos pessoas. Isso é um compromisso - não me preocupar mais com os empregos das pessoas e ponto. Vou valorizar o meu amor, mas me recuso a entendê-lo demais.
Eu sei que essa cartinha vai chegar até você e você vai repensar meu presente. Talvez eu nem ganhe nenhum, porque afinal de contas estou prometendo ser uma menina má. Mas eu juro, Papai Noel, se as circustâncias fossem outras eu estaria prometendo ser legal & etc.
Então vamos mudar o rumo da conversa. Papai Noel, eu quero novos paradigmas de Natal.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Me arrastando
Nesse fim de ano, acho que pelo fato de saber que já tá acabando, dá uma canseira...
Na última noite, dormi quase dez horas seguidas. Minha casa tá toda bagunçada porque eu não consigo arrumar...o trabalho, bom, o trabalho não dá pra enrolar muito.
Mas o ano tá acabando. E eu tô contando as horas pra ver 2010 chegar.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Intimidade é uma merda
Eu tive uma chefe que dizia isso. Intimidade é uma merda. E é mesmo.
Desde que eu me tornei um ser pensante eu me incomodo com isso. Com a forma que as pessoas forçam amizade, como a intimidade pode ser perturbadora e como as pessoas às vezes se sentem no direito de cuidar da sua vida, de emitir opiniões sobre o que você faz, sob a justificativa de amizade ou intimidade.
Isso me incomoda profundamente. Quem é meu amigo próximo sabe o quanto eu odeio ter que dar satisfações sobre onde vou/comquem estou/o que eu vou fazer. Eu odeio isso. Eu gosto de contar as coisas e compartilhar minha intimidade de forma pró-ativa, ou seja, gosto de abordar o meu amigo e contar as coisas naturalmente. E da mesma forma gosto que as pessoas façam isso comigo. É um sinal de intimidade, de naturalidade. É bom perceber que alguém confia em você o suficiente pra te mostrar ou contar algo íntimo.
Mas isso se banalizou demais. Eu percebo que as pessoas entregam sua intimidade muito facilmente, eu mesma demorei a chegar no ponto. Quando era adolescente eu contava tudo pra todo mundo, abria as minhas emoções e só consegui chegar numa temperatura ideal depois que percebi o quanto os outros usavam essa intimidade de forma errada, e isso passou a me incomodar. Daí eu comecei a temperar.
É exatamente isso que me fascinou em Sâo Paulo. O fato das pessoas manterem sua individualidade resguardada de certa forma. Só que isso é falso, porque em situações mais íntimas, como a de convívio de trabalho, por exemplo, as pessoas abusam. E hoje me arrepio com situações como a de uma pessoa que se planta atrás do seu computador e faz comentários íntimos sobre uma ação que é íntima, como a de visitar um blog ou olhar uma foto. E olha que eu sempre compartilho essas coisas, mas tem horas que eu não quero compartilhar. E é justo nessas horas que a intimidade me incomoda.
O desabafo é longo, mas é honesto. Hoje uma dessas coisas me deixou nervosa, e foi bom porque eu falei pra pessoa (que gosto muito, por sinal) que isso me incomodava. Foi uma situação estranha, mas boa. Consegui fazer xixi em volta do meu círculo pessoal. Marquei o território, e isso foi libertador.
Desde que eu me tornei um ser pensante eu me incomodo com isso. Com a forma que as pessoas forçam amizade, como a intimidade pode ser perturbadora e como as pessoas às vezes se sentem no direito de cuidar da sua vida, de emitir opiniões sobre o que você faz, sob a justificativa de amizade ou intimidade.
Isso me incomoda profundamente. Quem é meu amigo próximo sabe o quanto eu odeio ter que dar satisfações sobre onde vou/comquem estou/o que eu vou fazer. Eu odeio isso. Eu gosto de contar as coisas e compartilhar minha intimidade de forma pró-ativa, ou seja, gosto de abordar o meu amigo e contar as coisas naturalmente. E da mesma forma gosto que as pessoas façam isso comigo. É um sinal de intimidade, de naturalidade. É bom perceber que alguém confia em você o suficiente pra te mostrar ou contar algo íntimo.
Mas isso se banalizou demais. Eu percebo que as pessoas entregam sua intimidade muito facilmente, eu mesma demorei a chegar no ponto. Quando era adolescente eu contava tudo pra todo mundo, abria as minhas emoções e só consegui chegar numa temperatura ideal depois que percebi o quanto os outros usavam essa intimidade de forma errada, e isso passou a me incomodar. Daí eu comecei a temperar.
É exatamente isso que me fascinou em Sâo Paulo. O fato das pessoas manterem sua individualidade resguardada de certa forma. Só que isso é falso, porque em situações mais íntimas, como a de convívio de trabalho, por exemplo, as pessoas abusam. E hoje me arrepio com situações como a de uma pessoa que se planta atrás do seu computador e faz comentários íntimos sobre uma ação que é íntima, como a de visitar um blog ou olhar uma foto. E olha que eu sempre compartilho essas coisas, mas tem horas que eu não quero compartilhar. E é justo nessas horas que a intimidade me incomoda.
O desabafo é longo, mas é honesto. Hoje uma dessas coisas me deixou nervosa, e foi bom porque eu falei pra pessoa (que gosto muito, por sinal) que isso me incomodava. Foi uma situação estranha, mas boa. Consegui fazer xixi em volta do meu círculo pessoal. Marquei o território, e isso foi libertador.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Olha como é a vida
Eu senti tanta falta do aperto no coração e da ansiedade, que agora que estou sentindo não sei o que fazer com ela.
Mas estou gostando, pelo menos por enquanto.
Mas estou gostando, pelo menos por enquanto.
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