sexta-feira, 15 de julho de 2011

eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando

Eu quero muito muito muito fazer um curso de fotografia. Já pensei em fazer teatro também, não que eu goste de teatro, pelo contrário, detesto, mas teatro é importante. Funciona como uma terapia e você conhece pessoas boas, com exceção da alta porcentagem de arrogantes. Mas aí é só fazer o curso certo.

Também já pensei em fazer curso de ayurveda, e de desenho também. Línguas, sempre, todas. Sustentabilidade, quando ainda não era a moda, e talvez agora, que está deixando de ser. Maquiagem, dança. Cultura afro. Moda, costura, qualquer coisa.

Eu sou um ser humano sedento por aprendizado: não que eu queira usá-lo pra nada, eu só quero aprender. Por isso acho que eu gosto tanto de livros de ficção; eles não ensinam nada que eu vá usar na vida, talvez eles ensinem vida, mas nada que me faça subir na carreira ou algo do tipo. Eu gosto de um bom banco de sala de aula, gosto de ouvir gente inteligente falando e me deslumbrar com coisas novas. Mesmo que elas sejam esquecidas 3 segundos depois.

É claro que não me orgulho disso; no fundo, eu deveria me envergonhar também. Mas a minha cara de pau não me permite sentir isso: essa característica é mais um sinal de minha deliciosa e vasta preguiça, que cultivo há quase três décadas e que me garantiu a sobrevivência até agora.

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