Neste fim de semana eu fui para um retiro de yoga. Eu adoro fazer yoga. Não entro muito nos lados da filosofia e tal, mas me faz bem. E levei o Victor, que desconfio que só topou mesmo porque eu disse que ia ter oficina de massagem thai. Que é legal também, né.
O lugar era lindo, uma fazenda cujos donos são hare krishna, tudo funciona, é orgânico, naturebíssimo e ao mesmo tempo legal. Passei dois dias no mato, acordando cedo, fazendo yoga em jejum e comendo comida vegetariana. E fui feliz.
O que me incomodou (é claro que algo ia me incomodar) foram as pessoas. Como eu não tenho tanto contato assim com gente que faz yoga, sempre achei que fossem pessoas minimamente mais equilibradas, calmas, serenas. GENTE ELEVADA, RYSOS.
Gente, as pessoas estavam completamente loucas. Enquanto um que estava no seu terceiro casamento vomitava todos os seus traumas de vida a dois e pagava de taradão, outro recitou todos os cursos que fez na vida, de literatura medieval a história da arte com o famoso professor quem? num óbvio pensamento "eu sou foda porque tenho títulos" para terminar dizendo que era superfrustrado profissionalmente. Uma supercontroladora machista falava de seu casamento megalomaníaco em 2015 e de como "a gente deve deixar o homem mandar".
Para não citar casos de ultracarentes e histéricos, que aí já é mais normalzinho, né.
Saí de lá pensando seriamente em largar a yoga. Esse troço deve fazer mal, gente.
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