quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lars von Foda

Eu esqueci de contaaaaaaaar...não acredito.

Fui ver o Anticristo, o filme do Lars Von Trier.

Muito legal, pesado, psicanalítico, cheio de semiótica, um tesão.
Saí babando de lá, querendo falar sobre ele, querendo mostrar o meu lado negro e terrível de cinéfila. O Victor ficou mudo, como sempre fica, e disse que não queria falar sobre o filme.

E, diga-se de passagem, até agora não falou nada.

Mas semana passada meu amigo Fê viu também e pudemos trocar umas idéias fantásticas. Ele teve uma visão muito diferente da minha sobre o filme, disse que haviam vários símbolos da mitologia celta e outros relacionados à religião. Gostei disso. Como também gostei do modo terrível que ele colocou o feminino no filme e que eu não tinha me ligado, talvez por ser mulher.

E eu acho que mulher tem isso sim. Como disse a Rita outro dia, a gente sempre tem um espaço a ser preenchido. A gente é um grande buracão (hehehe). E eu acho que no meio disso tem aquilo de terrível que ele mostra no filme mesmo. Uma coisa feminina e irracional.

Homens, tenham medo.

(E agora lembrando, o Victor me olhou bem torto quando a gente saiu do cinema. Acho que ele ficou com medo mesmo)

Um comentário:

  1. ra ra ra ra ra, a intenção não era noiar... só para você saber, contei para a Pri que, na hora fiquei meio mal, mas percebi que as mulheres são essenciais, não podemos viver sem!

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