quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Compra compra compra

Desde a história do vestido preto eu não paro de comprar. Já fechei um pacote estético de drenagens, ultrassom e derivados, já fui duas vezes no bazar de uma marca carérrima que eu amo (mas que tava com 80% de desconto, diga-se de passagem). Virei a louca das compras, gente. Sinto uma culpinha porque no último ano eu só comprei coisa usada porque é preciso comer, afinal. Muquirana assumida que sou, jurei nunca mais comprar nada que não seja absolutamente essencial e etc.

Mas o post nem era pra falar disso. Eu ia falar da tia da ~clínica estética~ onde fechei o tal pacote, que de clínica mesmo não tem nada, é uma casa improvisada onde cada cômodo é dividido com BIOMBOS para que caibam duas pessoas na mesma sala. Eu já vi várias bundas alheias nesse processo (hihi, tenho 12 anos).

A moça que faz a drenagem lá queria me convencer a fechar um pacote de 350 reais com aplicações de carboxiterapia. Que nada mais é do que mini injeções de gás carbônico. Tirando o fato de que gás carbônico faz mal do lado de fora do corpo, e daí imagino que do lado de dentro não deve ser essa maravilha, eu tenho medo de agulhas e não acredito nessas merdas. Faço drenagem porque é gostoso e pode até ser que funcione, mas pelo menos gasto o meu dinheiro com massagem e não sendo furada por agulhas cheias de gases tóxicos.

Não satisfeita, ela quis me dar uma sessão grátis. Não, obrigada. Daí ela começou a apelar. Começou a apontar lugares no meu corpo onde a tal carboxi ia ser super eficiente. LUGARES QUE EU NUNCA TINHA REPARADO. Tipo, curvas normais do meu corpo que eu nunca vi como gordura, que nunca me incomodaram. E que eu não quero eliminar. Depois me disse que, apesar de magra, eu tinha muita retenção de líquido (sim, madame, é por isso que estou aqui perdendo meu horário de almoço pra fazer drenagem). E quando comentei com ela de um inchaço que tenho desde que sofri um acidente há dois anos, adivinha a resposta dela: "Carbóxi nele!"

Eu tento. Mas tá difícil.

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