terça-feira, 11 de março de 2014

Todo carnaval tem seu fim

(Aprendam: quando uma pessoa cita Los Hermanos, ou significa que ela está melancólica ou então, sei lá, ela é esquisita mesmo. Eu gostei um pouco de Los Hermanos uns anos atrás, mas sofria demais quando ouvia, então meio que desisti. Ia cortar os pulsos a qualquer momento.)

A questão é que: na minha vida, não há Carnaval perfeito. O desse ano foi o mais próximo de perfeito que se pode chegar, mas como eu precisei viajar mais de 13 horas para ir e 13 horas para voltar, incluindo carona, ônibus cata-jeca, crianças chorando de madrugada, trânsito indecente no meio do caminho que me atrasou pelo menos umas duas horas AND paradas rodoviárias escrotas, perfeito não é exatamente a palavra a ser usada aqui. Minas é mais longe que a Europa, gente.

Mas quando cheguei na casa do meu irmão e vi meus dois sobrinhos, a minha linda que está enorme e quase uma moça, o pequeno que é um pacotinho que fala, canta, corre e me chama o tempo todo, sumiram todas as 26 horas de viagem. Fiquei com eles o tempo todo e extravasei toda a minha maternidade inexistente porque né, filhos, SP não trabalha.

Resumindo: limpei bundas, nadei na piscina e inventei a brincadeira do sapo com xixi venenoso, fiz minha sobrinha escrever a primeira carta da vida dela pra mim (a ser recebida). Meu sobrinho perdeu o medo de molhar o cabelo e não perdeu o sotaque de Cebolinha. O resto da família também foi, aquela bagunça, jogamos baralho, fizemos churrasco, bebemos, essas coisas de família. Tudo ok e sem brigas.

Mas aí eu precisei voltar né. Depressão total. Assisto os vídeos do meu sobrinho em looping e já dei umas choradinhas e tal. Vou ali escutar Los Hermanos, não sei se volto e etc.

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