segunda-feira, 27 de julho de 2009

Meus dias de Felipe Massa

Nenhuma mola assassina bateu na minha cabeça. Não bati em uma parede de pneus e nem meu cérebro chacoalhou até eu perder a consciência.

Mas tem dias, como hoje, que estar longe, em uma espécie de coma induzido que me deixe fora disso tudo, me parece uma boa. Como se estar lá, naquele momento, parecesse adequado. Para que eu pudesse repensar tudo.

Não é que eu esteja triste. Estou quieta, com meus neurônios em espera, aguardando uma ordem da minha vontade, fazendo seu papel do dia e esperando que esse tempo chuvoso passe logo para que o corpo volte a funcionar melhor.

E, pensando bem, uma revolução que comece no lobo frontal pode ser um bom começo pra um comportamento novo. E é claro que não é preciso um acidente pra que isso aconteça.

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