Ele ganhou. Ele sempre ganha.
A reserva na Argentina foi para um Bed & Breaskfast econômico. Quarto individual (aeeee)
MAS eu faço questão de convencê-lo a voar de parapente.
vamos ver.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
O drama do DIU
Ontem fui ao ginecologista colocar o DIU. Eu, que sempre me considerei corajosa e valente, me peguei tremendo de medo durante todo o dia, sem nenhuma concentração. Eu não tenho muita escolha quanto a isso, preciso parar de tomar a pílula e não quero filhinhos (não insistam)
Parece bobo, mas tenho muito medo de sentir dor. Sou fraca nesse quesito, só de pensar...Liguei pro Victor me acompanhar, e só de ouvir ele receoso, briguei com ele, quase fui às lágrimas no meio do trabalho. E quem me conhece sabe que eu não sou assim.
O médico foi um fofo, me tranquilizou, disse que dói só um pouquinho e que não precisava de anestesia. Foi no consultório mesmo. Mas o psicológico não deu força e, na hora H, eu travei. Travei de verdade. Coitado do médico! Ele ficou lá tentando me fazer ficar calma, e eu senti dor, gritei, gemi, quase desmaiei. E ele ficou 40 minutos tentando fazer a coisa mais simples do mundo, mas meu medo não deixou.
Resultado: vou ter que fazer o procedimento de novo, mas dessa vez com anestesia e no hospital.
Nem precisa dizer que saí arrasada de lá. Chorei no meio da Faria Lima e quis caminhar um pouco pra me acalmar. No final, fui até a Vila Madalena a pé - andar me acalma, me faz bem. E o Victor carregando a mochila mais pesada do mundo sem dar um pio pra reclamar, tadinho.
Lembrei de um outro médico que me disse uma vez: faz o que você tem vontade, mas fica segura. Se você ficar insegura ou não tiver certeza, vai dar errado. Porque o psicológico manda, e muito.
E lá vou eu, para o segundo round da luta contra os espermatozóides fecundados.
Parece bobo, mas tenho muito medo de sentir dor. Sou fraca nesse quesito, só de pensar...Liguei pro Victor me acompanhar, e só de ouvir ele receoso, briguei com ele, quase fui às lágrimas no meio do trabalho. E quem me conhece sabe que eu não sou assim.
O médico foi um fofo, me tranquilizou, disse que dói só um pouquinho e que não precisava de anestesia. Foi no consultório mesmo. Mas o psicológico não deu força e, na hora H, eu travei. Travei de verdade. Coitado do médico! Ele ficou lá tentando me fazer ficar calma, e eu senti dor, gritei, gemi, quase desmaiei. E ele ficou 40 minutos tentando fazer a coisa mais simples do mundo, mas meu medo não deixou.
Resultado: vou ter que fazer o procedimento de novo, mas dessa vez com anestesia e no hospital.
Nem precisa dizer que saí arrasada de lá. Chorei no meio da Faria Lima e quis caminhar um pouco pra me acalmar. No final, fui até a Vila Madalena a pé - andar me acalma, me faz bem. E o Victor carregando a mochila mais pesada do mundo sem dar um pio pra reclamar, tadinho.
Lembrei de um outro médico que me disse uma vez: faz o que você tem vontade, mas fica segura. Se você ficar insegura ou não tiver certeza, vai dar errado. Porque o psicológico manda, e muito.
E lá vou eu, para o segundo round da luta contra os espermatozóides fecundados.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
o bom da vida
Saber que você fica com raiva e promete nunca mais falar
Mas aí passam dois dias e você já está melhor. E fala.
Saber que a dor é foda no momento, e no momento ela tão dor que parece que vai te matar
Mas ela passa também
Saber que aquela empolgação toda de quando você tem uma esperança
Também passa quando você ouve o milésimo não
Mas aí vem a esperança de novo, boba do mesmo jeito, uma hora dessas...
é só esperar
Mas aí passam dois dias e você já está melhor. E fala.
Saber que a dor é foda no momento, e no momento ela tão dor que parece que vai te matar
Mas ela passa também
Saber que aquela empolgação toda de quando você tem uma esperança
Também passa quando você ouve o milésimo não
Mas aí vem a esperança de novo, boba do mesmo jeito, uma hora dessas...
é só esperar
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Desejando
É uma zoeira, né
Eu começo a refletir sobre a vida lendo fofocas de celebridades...vai entender.
Mas eu tava lendo uma dessas colunas de fofocas falando que a Thaís Araújo chorou ao ler críticas negativas sobre sua Helena (que tá péssima mesmo). E que os coleguinhas fofos de elenco escondiam os jornais pra que ela não visse o quanto falam mal.
E lembrei de uma outra coluna que falou que a própria Thais fez promessa, torceu, pediu, ajoelhou, tudo para que conseguisse o papel de Helena. E conseguiu.
OU seja.
A gente deseja o negócio, consegue o negócio e não consegue lidar com as consequências depois...
Midentifiquei.
Eu começo a refletir sobre a vida lendo fofocas de celebridades...vai entender.
Mas eu tava lendo uma dessas colunas de fofocas falando que a Thaís Araújo chorou ao ler críticas negativas sobre sua Helena (que tá péssima mesmo). E que os coleguinhas fofos de elenco escondiam os jornais pra que ela não visse o quanto falam mal.
E lembrei de uma outra coluna que falou que a própria Thais fez promessa, torceu, pediu, ajoelhou, tudo para que conseguisse o papel de Helena. E conseguiu.
OU seja.
A gente deseja o negócio, consegue o negócio e não consegue lidar com as consequências depois...
Midentifiquei.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Agradecida
Ontem aconteceu uma coisa engraçada. Eu estava planejando a viagem pra Argentina que vou fazer em janeiro, e vi que estavam caras as diárias pra casal nos albergues. Daí falei alto: o namorado que me desculpe, mas nós vamos dividir quarto de albergue com outras oitocentas pessoas.
Todo mundo começou a me chamar de pão-dura (claro, eu sou mesmo). Mas isso me fez pensar na minha vida. E, olha, por incrível que pareça, fiquei agradecida.
Eu fiquei feliz por não sentir falta de luxo. Por gostar de coisas e pessoas simples. Por morar numa quitinete pequena e feliz. Por amar um homem que não tem carro e cruza toda a cidade de bicicleta, e por não me importar de dividir um quarto com muitas pessoas em uma viagem. E é a minha primeira viagem internacional!
Juro que isso me deixou até emocionada. Se tem algo que eu faço questão nessa vida, é o meu cineminha e as pessoas. Só.
E esse "só" já me faz feliz demais.
Todo mundo começou a me chamar de pão-dura (claro, eu sou mesmo). Mas isso me fez pensar na minha vida. E, olha, por incrível que pareça, fiquei agradecida.
Eu fiquei feliz por não sentir falta de luxo. Por gostar de coisas e pessoas simples. Por morar numa quitinete pequena e feliz. Por amar um homem que não tem carro e cruza toda a cidade de bicicleta, e por não me importar de dividir um quarto com muitas pessoas em uma viagem. E é a minha primeira viagem internacional!
Juro que isso me deixou até emocionada. Se tem algo que eu faço questão nessa vida, é o meu cineminha e as pessoas. Só.
E esse "só" já me faz feliz demais.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Sobre ser malvadinha
É o lado meu que eu mais gosto.
Desde pequena sempre gostei mais dos personagens malvados. Sempre os achei mais interessantes. Ainda não tinha a noção do que era sexy. Mas eles eram e ainda são, muito. A primeira vez que vi Drácula de Bram Stoker fiquei apaixonada pelo Gary Oldman. Foi assim com Brad Pitt em Kalifornia, John Travolta em Pulp Fiction, todos os mafiosos em O Poderoso Chefão. Os transviados, os bandidos, os assassinos, os psicopatas. Amo.
Assim como amo esse lado em mim. Adoro essa raiva que sinto às vezes. A ironia que toma conta de mim e que coloco em meus discursos. Adoro desconcertar. Adoro até mesmo machucar às vezes. Principalmente quem sabe o caminho do dedo em direção às minhas feridas.
De uma certa forma, tenho orgulho dessa minha parte malvadinha. Porque ela é uma parte muito viva e vibrante em mim, enquanto a parte boazinha é obediente, frágil, doce e suave, mas mentirosa.
E essa é a parte que injeta vida em mim. E eu fico com medo de ninguém gostar mais de mim, justamente por causa dela que me faz tão bem.
É que no fim, não faz diferença mesmo. No fim, como diria o poeta, os bonzinhos só se fodem mesmo.
PS: Esqueci, não acredito: Glenn Close, em Ligações Perigosas, e Woody Harrelson e Juliette Lewis em Assassinos por Natureza.
PS2: Não vou matar ninguém.
Desde pequena sempre gostei mais dos personagens malvados. Sempre os achei mais interessantes. Ainda não tinha a noção do que era sexy. Mas eles eram e ainda são, muito. A primeira vez que vi Drácula de Bram Stoker fiquei apaixonada pelo Gary Oldman. Foi assim com Brad Pitt em Kalifornia, John Travolta em Pulp Fiction, todos os mafiosos em O Poderoso Chefão. Os transviados, os bandidos, os assassinos, os psicopatas. Amo.
Assim como amo esse lado em mim. Adoro essa raiva que sinto às vezes. A ironia que toma conta de mim e que coloco em meus discursos. Adoro desconcertar. Adoro até mesmo machucar às vezes. Principalmente quem sabe o caminho do dedo em direção às minhas feridas.
De uma certa forma, tenho orgulho dessa minha parte malvadinha. Porque ela é uma parte muito viva e vibrante em mim, enquanto a parte boazinha é obediente, frágil, doce e suave, mas mentirosa.
E essa é a parte que injeta vida em mim. E eu fico com medo de ninguém gostar mais de mim, justamente por causa dela que me faz tão bem.
É que no fim, não faz diferença mesmo. No fim, como diria o poeta, os bonzinhos só se fodem mesmo.
PS: Esqueci, não acredito: Glenn Close, em Ligações Perigosas, e Woody Harrelson e Juliette Lewis em Assassinos por Natureza.
PS2: Não vou matar ninguém.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Atualização de última hora
EU NÃO APRENDO e já estou arrumando emprego pra mais um.
E olha que tenho uma mão boa pra coisa, viu.
E olha que tenho uma mão boa pra coisa, viu.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Esquizofrenia e afins
Sabe quando a gente cisma com alguma coisa? E aquela coisa não sai da cabeça?
Eu morro de medo de ser esquizofrenia. Principalmente porque a gente consegue manipular fatos, números e dados do jeito que a gente quer, e graças a Deus eu aprendi isso estudando muitas pesquisas no último ano.
Mas tem uma coisinha que não sai da minha cabeça. E essa coisinha já está virando monotemática, e por mais que eu a repudie, ela tá aqui, presente.
E pode ser que seja verdade, o que me deixa com mais medo. Porque é melhor ser louco com amigos do que ser normal e ter pessoas à sua volta que não querem o seu bem. Mas eu estou com uma impressão bem forte de que, por mais que eu tenha ajudado meus amigos profissionalmente, a recíproca não é verdadeira. E que eles ou não se interessam ou não querem me ajudar nisso. É só uma impressão. Mas tá ficando forte.
Pra quem quiser opinar, fica a dica. Eu sou maluca mesmo? Espero que sim.
Eu morro de medo de ser esquizofrenia. Principalmente porque a gente consegue manipular fatos, números e dados do jeito que a gente quer, e graças a Deus eu aprendi isso estudando muitas pesquisas no último ano.
Mas tem uma coisinha que não sai da minha cabeça. E essa coisinha já está virando monotemática, e por mais que eu a repudie, ela tá aqui, presente.
E pode ser que seja verdade, o que me deixa com mais medo. Porque é melhor ser louco com amigos do que ser normal e ter pessoas à sua volta que não querem o seu bem. Mas eu estou com uma impressão bem forte de que, por mais que eu tenha ajudado meus amigos profissionalmente, a recíproca não é verdadeira. E que eles ou não se interessam ou não querem me ajudar nisso. É só uma impressão. Mas tá ficando forte.
Pra quem quiser opinar, fica a dica. Eu sou maluca mesmo? Espero que sim.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Papo sério
O Latino terminou com a Mirella, que era mulher dele. E tava com uma outra gostosona aí. Não tenho o menor interesse nessa história (mentira, tenho sim), mas eu queria mesmo era falar de outra coisa, que também tem a ver com isso.
Só em 2009 já vi vários casos de homens indignados com a pregressa vida sexual de suas fêmeas. Vi ex-namorados meus, namorados (e ex) de amigas, conhecidas e até celebridades buscando pistas e colhendo provas só pra saber se a namorada deu, e pra quem, e pra quantos.
Como se isso interessasse.
Entendo que é uma atitude instintiva. Que é aquela coisa de preservar a espécie e tal. Entendo que rola uma insegurança, medo de ser comparado, de ter um pinto menor ou um desempenho pior, etc.
O raciocínio aqui é outro. Mulheres com mais parceiros sexuais são mais resolvidas, sentem mais prazer, conhecem melhor seu corpo, sabem se proteger, são mais felizes sexualmente. Sabem fazer boas escolhas, e se o homem está com uma mulher que teve alguns parceiros, foi uma escolha dela, e não a única alternativa (ou a primeira).
As minhas amigas com parceiros não-ciumentos são muito felizes na cama. As mais felizes que já conheci, by the way.
Nem sei se é certo pensar assim. Mas eu tenho uma espécie de abominação por esse tipo de homem que domina a mulher restringindo seu acesso a outras pessoas, principalmente outros homens. E também aqueles que acham que uma mulher vale menos quanto mais parceiros ela teve.
Pra mim isso tem cara de medo. De descobrirem que esse homem inseguro e ciumento não é um homem que ama e cuida e se preocupa, e sim uma fraude.
O Latino não tem muito a ver com isso. É que eu desconfio que ele se separou porque a mulher foi pra um programa de TV e ficou amiga de outro homem. E ele já tem um histórico de traição, né. Mas mesmo assim. Não dá. Ou seja, dá sim. ;-)
Só em 2009 já vi vários casos de homens indignados com a pregressa vida sexual de suas fêmeas. Vi ex-namorados meus, namorados (e ex) de amigas, conhecidas e até celebridades buscando pistas e colhendo provas só pra saber se a namorada deu, e pra quem, e pra quantos.
Como se isso interessasse.
Entendo que é uma atitude instintiva. Que é aquela coisa de preservar a espécie e tal. Entendo que rola uma insegurança, medo de ser comparado, de ter um pinto menor ou um desempenho pior, etc.
O raciocínio aqui é outro. Mulheres com mais parceiros sexuais são mais resolvidas, sentem mais prazer, conhecem melhor seu corpo, sabem se proteger, são mais felizes sexualmente. Sabem fazer boas escolhas, e se o homem está com uma mulher que teve alguns parceiros, foi uma escolha dela, e não a única alternativa (ou a primeira).
As minhas amigas com parceiros não-ciumentos são muito felizes na cama. As mais felizes que já conheci, by the way.
Nem sei se é certo pensar assim. Mas eu tenho uma espécie de abominação por esse tipo de homem que domina a mulher restringindo seu acesso a outras pessoas, principalmente outros homens. E também aqueles que acham que uma mulher vale menos quanto mais parceiros ela teve.
Pra mim isso tem cara de medo. De descobrirem que esse homem inseguro e ciumento não é um homem que ama e cuida e se preocupa, e sim uma fraude.
O Latino não tem muito a ver com isso. É que eu desconfio que ele se separou porque a mulher foi pra um programa de TV e ficou amiga de outro homem. E ele já tem um histórico de traição, né. Mas mesmo assim. Não dá. Ou seja, dá sim. ;-)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Ironicamente
Eu tenho essa coisa. De saber o que os outros estão pensando, mesmo de longe. É a tal da onda de rádio, que vem de repente, sem que eu possa controlar, e que faz com que eu me decepcione com as pessoas em 70% das vezes.
Quer dizer, me decepcionava. Agora eu me acostumei. Difícil mesmo é ver um amigo se afastando, e saber os motivos pelos quais isso está acontecendo. E não são motivos conscientes. Não são motivos óbvios. São tão profundos e indescritíveis que dá até um pouco de angústia por não saber dizer.
E isso acontece agora, e mesmo sabendo, nesse caso eu me decepcionei mais um pouquinho.
Mas quem precisa aprender sou eu, né? Mania a minha de esquecer que as pessoas são humanas...
Quer dizer, me decepcionava. Agora eu me acostumei. Difícil mesmo é ver um amigo se afastando, e saber os motivos pelos quais isso está acontecendo. E não são motivos conscientes. Não são motivos óbvios. São tão profundos e indescritíveis que dá até um pouco de angústia por não saber dizer.
E isso acontece agora, e mesmo sabendo, nesse caso eu me decepcionei mais um pouquinho.
Mas quem precisa aprender sou eu, né? Mania a minha de esquecer que as pessoas são humanas...
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