quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O drama do DIU

Ontem fui ao ginecologista colocar o DIU. Eu, que sempre me considerei corajosa e valente, me peguei tremendo de medo durante todo o dia, sem nenhuma concentração. Eu não tenho muita escolha quanto a isso, preciso parar de tomar a pílula e não quero filhinhos (não insistam)

Parece bobo, mas tenho muito medo de sentir dor. Sou fraca nesse quesito, só de pensar...Liguei pro Victor me acompanhar, e só de ouvir ele receoso, briguei com ele, quase fui às lágrimas no meio do trabalho. E quem me conhece sabe que eu não sou assim.

O médico foi um fofo, me tranquilizou, disse que dói só um pouquinho e que não precisava de anestesia. Foi no consultório mesmo. Mas o psicológico não deu força e, na hora H, eu travei. Travei de verdade. Coitado do médico! Ele ficou lá tentando me fazer ficar calma, e eu senti dor, gritei, gemi, quase desmaiei. E ele ficou 40 minutos tentando fazer a coisa mais simples do mundo, mas meu medo não deixou.

Resultado: vou ter que fazer o procedimento de novo, mas dessa vez com anestesia e no hospital.

Nem precisa dizer que saí arrasada de lá. Chorei no meio da Faria Lima e quis caminhar um pouco pra me acalmar. No final, fui até a Vila Madalena a pé - andar me acalma, me faz bem. E o Victor carregando a mochila mais pesada do mundo sem dar um pio pra reclamar, tadinho.

Lembrei de um outro médico que me disse uma vez: faz o que você tem vontade, mas fica segura. Se você ficar insegura ou não tiver certeza, vai dar errado. Porque o psicológico manda, e muito.

E lá vou eu, para o segundo round da luta contra os espermatozóides fecundados.

2 comentários:

  1. honestamente? não te vejo numa cena como essa, então, força na peruca, garota! Tenho certez aque você passa por esta numa boa!
    beijocas

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  2. sou solidária, amiga! E vc ainda há de conseguir.

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