quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Êta vida difícil (ou até 20 de fevereiro)

E aí que eu começo a acreditar em inferno astral. Porque não tem outra explicação para o chão se abrir de repente e você achar tudo chato, feio, ruim. Não tem.

E eu devia estar na melhor vibe do mundo, porque estou vivendo uma época incrível, estou feliz com meus hormônios, eles estão felizes comigo, e o chão se abriu de uma forma esse mês que, nossa. Foi um abismão mesmo.

E a pior sensação desse abismo é como se eu estivesse em um filme do Bergman, uma solidão com gente, parece que tá todo mundo falando holandês e eu aqui, no português sofrido, cantando fados e poesias. E o resto falando de Big Brother e Lost.

Nada contra quem fala de Big Brother e Lost. Mas a minha dor, né.

Bom, deixa eu curtir a minha dor. Até porque eu tenho um samba pra escrever, um gato pra adotar e todos os fados e tangos que preciso aprender ainda.

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