E aí que eu vi essa história de uma menina de uns 30 anos que a cada 7 anos faz um ano sabático. Ela trabalha durante sete anos e no outro ano tira um sabático. E é jornalista, vejam bem.
Eu amo e ao mesmo tempo odeio esse tipo de história. Pelo mesmo motivo: porque saber que isso existe mostra que é possível. E que existem pessoas com propósitos de vida que ultrapassam o próximo fim de semana. E que existem pessoas que sacrificam suas finanças durante sete anos (o que, para um jornalista, é deveras sacrificante) para viver um ano em um outro lugar fazendo outra coisa absurdamente diferente. E que essa pessoa provavelmente abdicou de outros sonhos como comprar uma casa, ter filhos ou até mesmo poder se aposentar algum dia.
Ou então ela é rica mesmo e eu estou aqui fazendo papel de idiota.
Sem mais.
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