Hoje na aula teve um texto sobre uma herdeira milionária que não gasta menos de 50 mil reais num vestido. E que não quer trabalhar nem fazer nada na vida além de compras.
Lá em Minas tem um ditado que diz: Deus não dá asa a cobra. O que é total verdade, porque eu cito sempre essa máxima com toda a convicção de que, se eu tivesse toda essa grana, eu ia dividir os gastos entre o financiamento das pesquisas para o teletransporte, o estudo infinito dos assuntos que eu amo e a leitura compulsiva de livros. E nunca, nunca mais, nunquinha, eu ia parar de viajar.
Não, não ia comprar uma casa milionária, nem roupas, nem joias, nem jiboias. Não ia fazer viagens espaciais nem nada que esses ricos excêntricos fazem. Eu ia ter uma casa na roça, lá em Minas, só pra me receber quando eu precisasse de um banho de cachoeira. Com um par de cavalos, uma pequena fábrica de queijo, uns pés de manga e um fogão a lenha. Pra que mais?
E de resto, ia vivendo assim, do jeito mais esquisito que alguém jamais imaginou. Dividindo a vida entre o sonho e os sonos.
Pra que mais?
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