"Sou refém da teoria generosa de Henri Lefèbvre, de que a cidade é a única coisa que vale a pena no resíduo que o homem vai deixar no planeta. A cidade é onde fazemos coisas juntos. Saio com desconhecidos, ando com eles num ônibus, compartilho espaços e sou obrigado à cortesia ou à grosseria, mas sou forçado a vê-los, aceitá-los ou combatê-los, tolerá-los. Quem se tranca em prédios cada vez mais complicados busca segurança, alegadamente física, na verdade segurança social, a afirmação constante de sua incapacidade de viver junto e olhando o horizonte de um mesmo ponto de vista que outros milhões."
Peguei daqui.
E até que senti saudade dessa definição caótica de cidade que a gente encontra em SP. Mas ó, já tá passando, viu? ;-)
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