Daqui a algumas semanas, vou mudar de casa, sair do bairro de que gosto tanto e do apartamento onde vivi muitas coisas legais. Vou pra outro bairro que também gosto muito e pra um apartamento maior, que promete outras coisas diferentemente legais.
Ontem eu meio que demiti a minha terapeuta, porque, além da falta de dinheiro e da dificuldade logística, eu senti que não havia mais nada pra dizer. E olha que eu nem consegui falar metade das coisas que deviam ser ditas pra ela. Pelo menos agora, não valia a pena.
E, enquanto isso, uma amiga querida se muda de cidade, outra muda de vida, gente querida sai do emprego, meu marido começou um emprego, relacionamentos importantes acabam, as bolsas despencam, o filme do Lars Von Trier sobre o fim do mundo estreia.
Eu amo mudanças, e sinto uma alegria imensa quando elas acontecem. Mas dá um medo. Dá uma sensação de perda absurda. Enquanto uma parte de mim acha tudo isso o máximo e adora as novidades que toda essa transição promete, outra parte sente que tá envelhecendo, perdendo pessoas, momentos, vida.
Mas ok, temos que lidar, estamos sem terapeuta e sem dinheiro para tal. Bora tomar umas.
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