segunda-feira, 25 de abril de 2011

incoerência, trabalhamos

Toda vez que eu vou para algum lugar, seja de férias, seja um breve feriado, algum lugar onde eu ainda não morei e não enchi o saco, eu fico querendo me mudar pra lá.

Foi assim com todos os lugares que eu já conheci e minimamente gostei. A lista é longa: vai de Ibitipoca até Londres.

O ridículo é que eu sei que na maioria dos lugares eu mal me adaptaria durante quinze dias. Que dirá a vida toda. Como lidar com a minha enlouquecida necessidade de programas culturais numa cidade de mil habitantes? Como lidar com o meu ódio a trânsito e a multidões em uma megalópole? (SP está durando bastantinho, até)

Mas, ingenuamente, frivolamente, eu me apaixono por toda nova cidade. Chego a visualizar o "casamento": onde eu moraria, com o que trabalharia (porque jornalista não, né), como seria minha rotina, em uma estratégia totalmente incoerente que vai de ermitã a ativista social, passando por dona de hostel, guia turística e massagista. OU seja. 29 anos e ainda estamos trabalhando com a falta de pensamentos adultos.

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