terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Copenhagen
Pra começo de conversa, a primeira coisa que me vem à cabeça quando falam em Copenhagen é chocolate mesmo. Não tem jeito.
Voltando ao assunto. Me interessa muito o debate atual sobre aquecimento global, metas de emissão e etc. Como se fosse algo exterior, algo que dependa de uma política pública e somente dela pra ser posta em prática. Me assusta um pouco essa conversa até porque se debate muito sobre isso em São Paulo (onde moro), uma das cidades mais poluídas e de trânsito caótico que conheço.
Vamos aos fatos:
Você odeia o trânsito?
Tem carro?
Quantas pessoas na sua família têm idade para dirigir e usam o carro?
Por que não usa o transporte público?
Usa bicicleta?
Vai a pé?
É brincadeira, mas tá cheio de gente bem-intencionada que simplesmente NÃO TEM DESCULPA.
A foto ilustra o espaço ocupado por 54 pessoas em carros, em um ônibus ou em bicicletas. Créditos para o blog Idealismo de Buteco.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Papai Noel, me dê novos paradigmas
Papai Noel,
No próximo ano, eu prometo ser menos legal.
Prometo saber dizer não mais vezes e conseguir ser mal-humorada sempre que eu quiser, estiver cansada ou só de TPM.
Vou me sentir menos culpada pelas coisas que poderia ter feito melhor. Vou saber valorizar os amigos que sentem a minha falta e me ligam só pra saber se tá tudo bem. E vou me afastar daqueles que só ficam com raiva quando seus planos egoístas dão errado e não querem nem saber do resto do mundo. E olha que às vezes eu sou bem egoísta, Papai Noel.
Vou me permitir achar as pessoas chatas às vezes, mesmo que nem todo mundo concorde comigo. Vou sair pra mais lugares que eu gosto, mesmo que não tenha companhia. Vou me cobrar menos se não conseguir fazer todas as coisas. Descansar mais, dormir mais, me preocupar menos se a casa está bagunçada.
Vou me preocupar só um pouco menos com dinheiro. Vou ler livros legais, me encontrar mais com os amigos legais. Vou me lembrar de arrumar emprego pra menos pessoas. Isso é um compromisso - não me preocupar mais com os empregos das pessoas e ponto. Vou valorizar o meu amor, mas me recuso a entendê-lo demais.
Eu sei que essa cartinha vai chegar até você e você vai repensar meu presente. Talvez eu nem ganhe nenhum, porque afinal de contas estou prometendo ser uma menina má. Mas eu juro, Papai Noel, se as circustâncias fossem outras eu estaria prometendo ser legal & etc.
Então vamos mudar o rumo da conversa. Papai Noel, eu quero novos paradigmas de Natal.
No próximo ano, eu prometo ser menos legal.
Prometo saber dizer não mais vezes e conseguir ser mal-humorada sempre que eu quiser, estiver cansada ou só de TPM.
Vou me sentir menos culpada pelas coisas que poderia ter feito melhor. Vou saber valorizar os amigos que sentem a minha falta e me ligam só pra saber se tá tudo bem. E vou me afastar daqueles que só ficam com raiva quando seus planos egoístas dão errado e não querem nem saber do resto do mundo. E olha que às vezes eu sou bem egoísta, Papai Noel.
Vou me permitir achar as pessoas chatas às vezes, mesmo que nem todo mundo concorde comigo. Vou sair pra mais lugares que eu gosto, mesmo que não tenha companhia. Vou me cobrar menos se não conseguir fazer todas as coisas. Descansar mais, dormir mais, me preocupar menos se a casa está bagunçada.
Vou me preocupar só um pouco menos com dinheiro. Vou ler livros legais, me encontrar mais com os amigos legais. Vou me lembrar de arrumar emprego pra menos pessoas. Isso é um compromisso - não me preocupar mais com os empregos das pessoas e ponto. Vou valorizar o meu amor, mas me recuso a entendê-lo demais.
Eu sei que essa cartinha vai chegar até você e você vai repensar meu presente. Talvez eu nem ganhe nenhum, porque afinal de contas estou prometendo ser uma menina má. Mas eu juro, Papai Noel, se as circustâncias fossem outras eu estaria prometendo ser legal & etc.
Então vamos mudar o rumo da conversa. Papai Noel, eu quero novos paradigmas de Natal.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Me arrastando
Nesse fim de ano, acho que pelo fato de saber que já tá acabando, dá uma canseira...
Na última noite, dormi quase dez horas seguidas. Minha casa tá toda bagunçada porque eu não consigo arrumar...o trabalho, bom, o trabalho não dá pra enrolar muito.
Mas o ano tá acabando. E eu tô contando as horas pra ver 2010 chegar.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Intimidade é uma merda
Eu tive uma chefe que dizia isso. Intimidade é uma merda. E é mesmo.
Desde que eu me tornei um ser pensante eu me incomodo com isso. Com a forma que as pessoas forçam amizade, como a intimidade pode ser perturbadora e como as pessoas às vezes se sentem no direito de cuidar da sua vida, de emitir opiniões sobre o que você faz, sob a justificativa de amizade ou intimidade.
Isso me incomoda profundamente. Quem é meu amigo próximo sabe o quanto eu odeio ter que dar satisfações sobre onde vou/comquem estou/o que eu vou fazer. Eu odeio isso. Eu gosto de contar as coisas e compartilhar minha intimidade de forma pró-ativa, ou seja, gosto de abordar o meu amigo e contar as coisas naturalmente. E da mesma forma gosto que as pessoas façam isso comigo. É um sinal de intimidade, de naturalidade. É bom perceber que alguém confia em você o suficiente pra te mostrar ou contar algo íntimo.
Mas isso se banalizou demais. Eu percebo que as pessoas entregam sua intimidade muito facilmente, eu mesma demorei a chegar no ponto. Quando era adolescente eu contava tudo pra todo mundo, abria as minhas emoções e só consegui chegar numa temperatura ideal depois que percebi o quanto os outros usavam essa intimidade de forma errada, e isso passou a me incomodar. Daí eu comecei a temperar.
É exatamente isso que me fascinou em Sâo Paulo. O fato das pessoas manterem sua individualidade resguardada de certa forma. Só que isso é falso, porque em situações mais íntimas, como a de convívio de trabalho, por exemplo, as pessoas abusam. E hoje me arrepio com situações como a de uma pessoa que se planta atrás do seu computador e faz comentários íntimos sobre uma ação que é íntima, como a de visitar um blog ou olhar uma foto. E olha que eu sempre compartilho essas coisas, mas tem horas que eu não quero compartilhar. E é justo nessas horas que a intimidade me incomoda.
O desabafo é longo, mas é honesto. Hoje uma dessas coisas me deixou nervosa, e foi bom porque eu falei pra pessoa (que gosto muito, por sinal) que isso me incomodava. Foi uma situação estranha, mas boa. Consegui fazer xixi em volta do meu círculo pessoal. Marquei o território, e isso foi libertador.
Desde que eu me tornei um ser pensante eu me incomodo com isso. Com a forma que as pessoas forçam amizade, como a intimidade pode ser perturbadora e como as pessoas às vezes se sentem no direito de cuidar da sua vida, de emitir opiniões sobre o que você faz, sob a justificativa de amizade ou intimidade.
Isso me incomoda profundamente. Quem é meu amigo próximo sabe o quanto eu odeio ter que dar satisfações sobre onde vou/comquem estou/o que eu vou fazer. Eu odeio isso. Eu gosto de contar as coisas e compartilhar minha intimidade de forma pró-ativa, ou seja, gosto de abordar o meu amigo e contar as coisas naturalmente. E da mesma forma gosto que as pessoas façam isso comigo. É um sinal de intimidade, de naturalidade. É bom perceber que alguém confia em você o suficiente pra te mostrar ou contar algo íntimo.
Mas isso se banalizou demais. Eu percebo que as pessoas entregam sua intimidade muito facilmente, eu mesma demorei a chegar no ponto. Quando era adolescente eu contava tudo pra todo mundo, abria as minhas emoções e só consegui chegar numa temperatura ideal depois que percebi o quanto os outros usavam essa intimidade de forma errada, e isso passou a me incomodar. Daí eu comecei a temperar.
É exatamente isso que me fascinou em Sâo Paulo. O fato das pessoas manterem sua individualidade resguardada de certa forma. Só que isso é falso, porque em situações mais íntimas, como a de convívio de trabalho, por exemplo, as pessoas abusam. E hoje me arrepio com situações como a de uma pessoa que se planta atrás do seu computador e faz comentários íntimos sobre uma ação que é íntima, como a de visitar um blog ou olhar uma foto. E olha que eu sempre compartilho essas coisas, mas tem horas que eu não quero compartilhar. E é justo nessas horas que a intimidade me incomoda.
O desabafo é longo, mas é honesto. Hoje uma dessas coisas me deixou nervosa, e foi bom porque eu falei pra pessoa (que gosto muito, por sinal) que isso me incomodava. Foi uma situação estranha, mas boa. Consegui fazer xixi em volta do meu círculo pessoal. Marquei o território, e isso foi libertador.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Olha como é a vida
Eu senti tanta falta do aperto no coração e da ansiedade, que agora que estou sentindo não sei o que fazer com ela.
Mas estou gostando, pelo menos por enquanto.
Mas estou gostando, pelo menos por enquanto.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Alívio
Olha, eu ia postar ontem. Sobre o presidente do Irã. Mas o dia passou e eu deixei pra lá. E hoje, entrando no blog da Mary W., vi essa discussão de novo, e me senti na obrigação de postar também.
Porque não é preciso concordar com as ideias do homem. Não é preciso gostar dele, não é preciso achar que ele é legal. Ele é um chefe de estado. Representa um país, independente se sua eleição foi ou não legítima. Um país que pesa na nossa balança comercial, um país que trouxe uma comitiva de 300 empresários pra fazer negócio com o Brasil.
E mesmo que não trouxesse (porque tem gente que tem mimimi de achar que o dinheiro do Irã não é bem-vindo).
Mas eu me senti uma voz solitária ontem no Twitter. Todo mundo criticando o Brasil de receber o cara. E com comentários como "olha a fotinha deles se abraçando". Gente. Não parece óbvio que esse é o mesmo comportamento fundamentalista, justamente o mesmo comportamento que se critica no Irã?
Eu acho que é. Achei feio as pessoas deixarem o diálogo na profundidade do "tiraram foto dando a mãozinha". Me poupem.
Porque não é preciso concordar com as ideias do homem. Não é preciso gostar dele, não é preciso achar que ele é legal. Ele é um chefe de estado. Representa um país, independente se sua eleição foi ou não legítima. Um país que pesa na nossa balança comercial, um país que trouxe uma comitiva de 300 empresários pra fazer negócio com o Brasil.
E mesmo que não trouxesse (porque tem gente que tem mimimi de achar que o dinheiro do Irã não é bem-vindo).
Mas eu me senti uma voz solitária ontem no Twitter. Todo mundo criticando o Brasil de receber o cara. E com comentários como "olha a fotinha deles se abraçando". Gente. Não parece óbvio que esse é o mesmo comportamento fundamentalista, justamente o mesmo comportamento que se critica no Irã?
Eu acho que é. Achei feio as pessoas deixarem o diálogo na profundidade do "tiraram foto dando a mãozinha". Me poupem.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Aguardando um acontecimento incrível
Coloquei no meu Gtalk um verso de um poema que gostava muito quando criança:
Troco um fusca branco por um cavalo cor de vento.
Eu não tenho o fusca e provavelmente nunca terei esse cavalo. Mas o que eu sei que é possível, e que eu queria ter mais que tudo, é que de repente um acontecimento incrível e maravilhoso simplesmente caísse no meu colo e me surpreendesse com sua possibilidade de transformar minha vida.
Eu preciso de um acontecimento incrível. Que não seja fabricado por mim, nem pelo suor do meu trabalho, nem pelo esforço cotidiano que me consome. Que venha de alguém que me ame, ou mesmo que seja um milagre, sei lá. Eu só espero que ele seja incrível e maravilhoso.
Os chineses acreditam na fortuna. Eu queria muito poder acreditar que alguma coisa boa, seja lá qual for, simplesmente aconteça. Agora.
Troco um fusca branco por um cavalo cor de vento.
Eu não tenho o fusca e provavelmente nunca terei esse cavalo. Mas o que eu sei que é possível, e que eu queria ter mais que tudo, é que de repente um acontecimento incrível e maravilhoso simplesmente caísse no meu colo e me surpreendesse com sua possibilidade de transformar minha vida.
Eu preciso de um acontecimento incrível. Que não seja fabricado por mim, nem pelo suor do meu trabalho, nem pelo esforço cotidiano que me consome. Que venha de alguém que me ame, ou mesmo que seja um milagre, sei lá. Eu só espero que ele seja incrível e maravilhoso.
Os chineses acreditam na fortuna. Eu queria muito poder acreditar que alguma coisa boa, seja lá qual for, simplesmente aconteça. Agora.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Simplesmente não acredito nisso
Os homens são os mestres do universo em passar cantadas toscas, ridículas e que causem vergonha. Eu tinha até esquecido desse detalhe, até ontem.
Estava eu, linda e faceira, caminhando para o ponto de ônibus, quando passa um táxi do meu lado e o taxista, delicadamente, grita: - Quer uma carona, morena?
Eu não queria uma carona. Fechei a cara e continuei andando.
Estava lá há uns cinco minutos quando alguém para do meu lado e, estendendo um cartão, me diz: - Parei o táxi só pra te entregar meu cartão. Aceita?
Eu olhei pro lado e não acreditei no que estava vendo. O taxista de um metro e meio se plantou do meu lado pra me dar o cartão dele! Eu ignorei o indivíduo, fechei a cara, não aceitei a carona e o maldito vem me entregar um cartão? O que será que ele achou, que eu estava COM VERGONHA de aceitar uma carona? Que eu estava fazendo charminho e que, no fundo, estava louca para ter um caso de amor com ele? Que chegando perto de mim eu perceberia todo o seu sex-appeal?
Gente, não dá. E se bobear o filho da puta é casado.
Eu gostaria de ter pensado em um milhão de respostas pra ele. Mas a timidez (e a falta de credibilidade no que estava acontecendo) não deixou. Respondi: - Não, moço, obrigada.
E ele foi embora.
Estava eu, linda e faceira, caminhando para o ponto de ônibus, quando passa um táxi do meu lado e o taxista, delicadamente, grita: - Quer uma carona, morena?
Eu não queria uma carona. Fechei a cara e continuei andando.
Estava lá há uns cinco minutos quando alguém para do meu lado e, estendendo um cartão, me diz: - Parei o táxi só pra te entregar meu cartão. Aceita?
Eu olhei pro lado e não acreditei no que estava vendo. O taxista de um metro e meio se plantou do meu lado pra me dar o cartão dele! Eu ignorei o indivíduo, fechei a cara, não aceitei a carona e o maldito vem me entregar um cartão? O que será que ele achou, que eu estava COM VERGONHA de aceitar uma carona? Que eu estava fazendo charminho e que, no fundo, estava louca para ter um caso de amor com ele? Que chegando perto de mim eu perceberia todo o seu sex-appeal?
Gente, não dá. E se bobear o filho da puta é casado.
Eu gostaria de ter pensado em um milhão de respostas pra ele. Mas a timidez (e a falta de credibilidade no que estava acontecendo) não deixou. Respondi: - Não, moço, obrigada.
E ele foi embora.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Freedom
Coloquei o DIU.
E senti que um mundo de liberdade e novas sensações se abriu pra mim (parece propaganda de salgadinho, né?)
Mas é sério.
Ficar livre dos hormônios me deixou bem. Me sinto menos inchada, mais leve. Todo mundo comentou que eu emagreci, apesar de eu já ser magra. Estou comendo bem, minhas dores de cabeça sumiram, me sinto até menos preguiçosa, mais animada, mais alegre.
Pode ser coisa da minha cabeça. Mas me fez bem mesmo.
E minha pele continua normal. Meus pêlos não dominaram o resto do corpo, ou seja, meu medo maior, que era de virar a Monga, ainda não se concretizou.
A ver.
E senti que um mundo de liberdade e novas sensações se abriu pra mim (parece propaganda de salgadinho, né?)
Mas é sério.
Ficar livre dos hormônios me deixou bem. Me sinto menos inchada, mais leve. Todo mundo comentou que eu emagreci, apesar de eu já ser magra. Estou comendo bem, minhas dores de cabeça sumiram, me sinto até menos preguiçosa, mais animada, mais alegre.
Pode ser coisa da minha cabeça. Mas me fez bem mesmo.
E minha pele continua normal. Meus pêlos não dominaram o resto do corpo, ou seja, meu medo maior, que era de virar a Monga, ainda não se concretizou.
A ver.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
A fábrica de certezas que mora em nosso cérebro
Quando eu era mais nova, eram muito mais certezas.
Mas elas ainda existem. E quando você fala uma coisa pra alguém que você tem certeza que vai ser bem-recebido e não é? Daí você tem certeza que machucou aquela pessoa, mas talvez nem seja.
E quando você tem certeza que se tal coisa acontecesse na sua vida, ia ser bem melhor? E quando há a certeza do amor, aquela certeza que pode mudar a qualquer momento (MESMO)?
E as certezas de que aquele pequeno defeito é grande, de que aquela mancada que você deu é monstruosa, de que aquela pessoa é legal demais, de que aquela pessoa é mala demais.
Começo a desconfiar que a vida é um grande projeto orquestrado para os humanos pararem de ter certezas.
Mas elas ainda existem. E quando você fala uma coisa pra alguém que você tem certeza que vai ser bem-recebido e não é? Daí você tem certeza que machucou aquela pessoa, mas talvez nem seja.
E quando você tem certeza que se tal coisa acontecesse na sua vida, ia ser bem melhor? E quando há a certeza do amor, aquela certeza que pode mudar a qualquer momento (MESMO)?
E as certezas de que aquele pequeno defeito é grande, de que aquela mancada que você deu é monstruosa, de que aquela pessoa é legal demais, de que aquela pessoa é mala demais.
Começo a desconfiar que a vida é um grande projeto orquestrado para os humanos pararem de ter certezas.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
sobre o trabalho
Em economia tem um conceito que é o de qualidade do trabalho (opa, perdi metade dos leitores agora). Que quanto mais você pensa e usa a sua mente pra trabalhar, maior é a qualidade do trabalho. Isso significa que a qualidade do meu trabalho é maior do que a de um torneiro mecânico, por exemplo.
Eu sempre tomei isso como verdade, até porque nunca parei pra pensar. Já que trabalho pensando mesmo...rs
Só que hoje eu parei pra pensar. E discordei. Acho que quando se trabalha pensando, é um trabalho mecânico e direcionado da mesma forma que um torneiro opera máquinas todo dia. Meu trabalho segue diretrizes que preciso seguir. Eu tento criar, e um dos meus maiores sofrimentos é não conseguir fazer isso, porque:
1) eu não sou muito criativa
2) a possibilidade de criar na minha profissão tem um limite
3) a possibilidade de criar em toda profissão (mesmo que envolva criação) é limitada
4) algumas regras necessariamente precisam ser seguidas
E mais outras coisas que nem tenham passado pela minha cabeça.
Se você for ver por esse prisma, o meu trabalho e o de muita gente segue uma mecânica que funciona sempre. Na hora de escrever um texto, fazer uma entrevista.É mecânico, é natural, segue um determinado padrão. Exatamente da mesma forma que um torneiro.
A diferença toda é que eu termino o meu dia de trabalho e tenho dificuldade pra continuar pensando. E levo trabalho pra casa, no sentido de me preocupar como será o dia e o que eu preciso fazer e dar conta. Então, ler um livro mais técnico ou navegar no computador se torna um pouco pesado demais pra uma mente que pensou o dia todo, mesmo que dentro dos padrões e regras que citei.
Quanto ao torneiro, ele tem a certeza de que trabalha das 8h às 17h (sei lá). E vai pra casa sem nem pensar no que vai fazer no outro dia. E chega lá e faz, e pode pensar no Corinthians, na novela, no que for, ele tem a mente livre pra pensar até em Sartre, se quiser.
E aí vem a economia elencando e categorizando e dizendo que um trabalho tem mais qualidade que o outro. Não estou nem dizendo qual tem mais qualidade, só acho que, pra cada cabeça, está uma qualidade diferente.
Eu sempre tomei isso como verdade, até porque nunca parei pra pensar. Já que trabalho pensando mesmo...rs
Só que hoje eu parei pra pensar. E discordei. Acho que quando se trabalha pensando, é um trabalho mecânico e direcionado da mesma forma que um torneiro opera máquinas todo dia. Meu trabalho segue diretrizes que preciso seguir. Eu tento criar, e um dos meus maiores sofrimentos é não conseguir fazer isso, porque:
1) eu não sou muito criativa
2) a possibilidade de criar na minha profissão tem um limite
3) a possibilidade de criar em toda profissão (mesmo que envolva criação) é limitada
4) algumas regras necessariamente precisam ser seguidas
E mais outras coisas que nem tenham passado pela minha cabeça.
Se você for ver por esse prisma, o meu trabalho e o de muita gente segue uma mecânica que funciona sempre. Na hora de escrever um texto, fazer uma entrevista.É mecânico, é natural, segue um determinado padrão. Exatamente da mesma forma que um torneiro.
A diferença toda é que eu termino o meu dia de trabalho e tenho dificuldade pra continuar pensando. E levo trabalho pra casa, no sentido de me preocupar como será o dia e o que eu preciso fazer e dar conta. Então, ler um livro mais técnico ou navegar no computador se torna um pouco pesado demais pra uma mente que pensou o dia todo, mesmo que dentro dos padrões e regras que citei.
Quanto ao torneiro, ele tem a certeza de que trabalha das 8h às 17h (sei lá). E vai pra casa sem nem pensar no que vai fazer no outro dia. E chega lá e faz, e pode pensar no Corinthians, na novela, no que for, ele tem a mente livre pra pensar até em Sartre, se quiser.
E aí vem a economia elencando e categorizando e dizendo que um trabalho tem mais qualidade que o outro. Não estou nem dizendo qual tem mais qualidade, só acho que, pra cada cabeça, está uma qualidade diferente.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
sonho
Eu tive um sonho outro dia.
Sonhei que eu consegui uma coisa que quero muito e fiquei tão feliz, mas tão feliz. Sabe aquele feliz enorme de quando você passa no vestibular? De quando consegue o primeiro emprego? De quando percebe que o amor que você sente é correspondido?
Então. Aí eu acordei.
E pensei que faz tempo que eu não me sinto feliz assim.
Sonhei que eu consegui uma coisa que quero muito e fiquei tão feliz, mas tão feliz. Sabe aquele feliz enorme de quando você passa no vestibular? De quando consegue o primeiro emprego? De quando percebe que o amor que você sente é correspondido?
Então. Aí eu acordei.
E pensei que faz tempo que eu não me sinto feliz assim.
Ela e as pessoas como ela
Ela fala tao certinho e nunca engole nenhuma letra. Sabe inglês fluente e mais algumas línguas. Não é inteligente e nem muito linda, mas sabe parecer ser.
Tem uma vida tão normal que enoja. Ela liga pro namorado pra saber se ele comeu, e passa as noites em casa, vendo novela. Controla a vida dos colegas de trabalho, mas não se preocupa com eles. Ela só quer saber. É uma boa filha, tem um bom emprego, uma boa vida, afinal.
Imagino que ela tenha vontade de ser uma moça sem namorado, que não fala nenhuma língua e que pode falar errado às vezes. Uma vez eu a vi se permitir, e fiquei com pena da humanidade frágil que transpareceu quando ela deixou de usar todas as máscaras e proteções que usa todos os dias. Imagino que ela queira passar as noites sem ver novela, e que tenha vontades. Só.
Tenho raiva dela e das pessoas como ela. Que não fazem escolhas. E quando fazem, recuam. Tenho pena também, porque afinal de contas, a raiva que eu sinto é de ser, lá no fundo, como ela.
Mas sempre, sempre, me recuso a ser como ela. Não somos amigas. Não quero ser amiga dela. Na minha maldade eterna, quero apenas usá-la como modelo. E me torturar bastante quando chegar perto.
Tem uma vida tão normal que enoja. Ela liga pro namorado pra saber se ele comeu, e passa as noites em casa, vendo novela. Controla a vida dos colegas de trabalho, mas não se preocupa com eles. Ela só quer saber. É uma boa filha, tem um bom emprego, uma boa vida, afinal.
Imagino que ela tenha vontade de ser uma moça sem namorado, que não fala nenhuma língua e que pode falar errado às vezes. Uma vez eu a vi se permitir, e fiquei com pena da humanidade frágil que transpareceu quando ela deixou de usar todas as máscaras e proteções que usa todos os dias. Imagino que ela queira passar as noites sem ver novela, e que tenha vontades. Só.
Tenho raiva dela e das pessoas como ela. Que não fazem escolhas. E quando fazem, recuam. Tenho pena também, porque afinal de contas, a raiva que eu sinto é de ser, lá no fundo, como ela.
Mas sempre, sempre, me recuso a ser como ela. Não somos amigas. Não quero ser amiga dela. Na minha maldade eterna, quero apenas usá-la como modelo. E me torturar bastante quando chegar perto.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Rá!
Ele ganhou. Ele sempre ganha.
A reserva na Argentina foi para um Bed & Breaskfast econômico. Quarto individual (aeeee)
MAS eu faço questão de convencê-lo a voar de parapente.
vamos ver.
A reserva na Argentina foi para um Bed & Breaskfast econômico. Quarto individual (aeeee)
MAS eu faço questão de convencê-lo a voar de parapente.
vamos ver.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
O drama do DIU
Ontem fui ao ginecologista colocar o DIU. Eu, que sempre me considerei corajosa e valente, me peguei tremendo de medo durante todo o dia, sem nenhuma concentração. Eu não tenho muita escolha quanto a isso, preciso parar de tomar a pílula e não quero filhinhos (não insistam)
Parece bobo, mas tenho muito medo de sentir dor. Sou fraca nesse quesito, só de pensar...Liguei pro Victor me acompanhar, e só de ouvir ele receoso, briguei com ele, quase fui às lágrimas no meio do trabalho. E quem me conhece sabe que eu não sou assim.
O médico foi um fofo, me tranquilizou, disse que dói só um pouquinho e que não precisava de anestesia. Foi no consultório mesmo. Mas o psicológico não deu força e, na hora H, eu travei. Travei de verdade. Coitado do médico! Ele ficou lá tentando me fazer ficar calma, e eu senti dor, gritei, gemi, quase desmaiei. E ele ficou 40 minutos tentando fazer a coisa mais simples do mundo, mas meu medo não deixou.
Resultado: vou ter que fazer o procedimento de novo, mas dessa vez com anestesia e no hospital.
Nem precisa dizer que saí arrasada de lá. Chorei no meio da Faria Lima e quis caminhar um pouco pra me acalmar. No final, fui até a Vila Madalena a pé - andar me acalma, me faz bem. E o Victor carregando a mochila mais pesada do mundo sem dar um pio pra reclamar, tadinho.
Lembrei de um outro médico que me disse uma vez: faz o que você tem vontade, mas fica segura. Se você ficar insegura ou não tiver certeza, vai dar errado. Porque o psicológico manda, e muito.
E lá vou eu, para o segundo round da luta contra os espermatozóides fecundados.
Parece bobo, mas tenho muito medo de sentir dor. Sou fraca nesse quesito, só de pensar...Liguei pro Victor me acompanhar, e só de ouvir ele receoso, briguei com ele, quase fui às lágrimas no meio do trabalho. E quem me conhece sabe que eu não sou assim.
O médico foi um fofo, me tranquilizou, disse que dói só um pouquinho e que não precisava de anestesia. Foi no consultório mesmo. Mas o psicológico não deu força e, na hora H, eu travei. Travei de verdade. Coitado do médico! Ele ficou lá tentando me fazer ficar calma, e eu senti dor, gritei, gemi, quase desmaiei. E ele ficou 40 minutos tentando fazer a coisa mais simples do mundo, mas meu medo não deixou.
Resultado: vou ter que fazer o procedimento de novo, mas dessa vez com anestesia e no hospital.
Nem precisa dizer que saí arrasada de lá. Chorei no meio da Faria Lima e quis caminhar um pouco pra me acalmar. No final, fui até a Vila Madalena a pé - andar me acalma, me faz bem. E o Victor carregando a mochila mais pesada do mundo sem dar um pio pra reclamar, tadinho.
Lembrei de um outro médico que me disse uma vez: faz o que você tem vontade, mas fica segura. Se você ficar insegura ou não tiver certeza, vai dar errado. Porque o psicológico manda, e muito.
E lá vou eu, para o segundo round da luta contra os espermatozóides fecundados.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
o bom da vida
Saber que você fica com raiva e promete nunca mais falar
Mas aí passam dois dias e você já está melhor. E fala.
Saber que a dor é foda no momento, e no momento ela tão dor que parece que vai te matar
Mas ela passa também
Saber que aquela empolgação toda de quando você tem uma esperança
Também passa quando você ouve o milésimo não
Mas aí vem a esperança de novo, boba do mesmo jeito, uma hora dessas...
é só esperar
Mas aí passam dois dias e você já está melhor. E fala.
Saber que a dor é foda no momento, e no momento ela tão dor que parece que vai te matar
Mas ela passa também
Saber que aquela empolgação toda de quando você tem uma esperança
Também passa quando você ouve o milésimo não
Mas aí vem a esperança de novo, boba do mesmo jeito, uma hora dessas...
é só esperar
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Desejando
É uma zoeira, né
Eu começo a refletir sobre a vida lendo fofocas de celebridades...vai entender.
Mas eu tava lendo uma dessas colunas de fofocas falando que a Thaís Araújo chorou ao ler críticas negativas sobre sua Helena (que tá péssima mesmo). E que os coleguinhas fofos de elenco escondiam os jornais pra que ela não visse o quanto falam mal.
E lembrei de uma outra coluna que falou que a própria Thais fez promessa, torceu, pediu, ajoelhou, tudo para que conseguisse o papel de Helena. E conseguiu.
OU seja.
A gente deseja o negócio, consegue o negócio e não consegue lidar com as consequências depois...
Midentifiquei.
Eu começo a refletir sobre a vida lendo fofocas de celebridades...vai entender.
Mas eu tava lendo uma dessas colunas de fofocas falando que a Thaís Araújo chorou ao ler críticas negativas sobre sua Helena (que tá péssima mesmo). E que os coleguinhas fofos de elenco escondiam os jornais pra que ela não visse o quanto falam mal.
E lembrei de uma outra coluna que falou que a própria Thais fez promessa, torceu, pediu, ajoelhou, tudo para que conseguisse o papel de Helena. E conseguiu.
OU seja.
A gente deseja o negócio, consegue o negócio e não consegue lidar com as consequências depois...
Midentifiquei.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Agradecida
Ontem aconteceu uma coisa engraçada. Eu estava planejando a viagem pra Argentina que vou fazer em janeiro, e vi que estavam caras as diárias pra casal nos albergues. Daí falei alto: o namorado que me desculpe, mas nós vamos dividir quarto de albergue com outras oitocentas pessoas.
Todo mundo começou a me chamar de pão-dura (claro, eu sou mesmo). Mas isso me fez pensar na minha vida. E, olha, por incrível que pareça, fiquei agradecida.
Eu fiquei feliz por não sentir falta de luxo. Por gostar de coisas e pessoas simples. Por morar numa quitinete pequena e feliz. Por amar um homem que não tem carro e cruza toda a cidade de bicicleta, e por não me importar de dividir um quarto com muitas pessoas em uma viagem. E é a minha primeira viagem internacional!
Juro que isso me deixou até emocionada. Se tem algo que eu faço questão nessa vida, é o meu cineminha e as pessoas. Só.
E esse "só" já me faz feliz demais.
Todo mundo começou a me chamar de pão-dura (claro, eu sou mesmo). Mas isso me fez pensar na minha vida. E, olha, por incrível que pareça, fiquei agradecida.
Eu fiquei feliz por não sentir falta de luxo. Por gostar de coisas e pessoas simples. Por morar numa quitinete pequena e feliz. Por amar um homem que não tem carro e cruza toda a cidade de bicicleta, e por não me importar de dividir um quarto com muitas pessoas em uma viagem. E é a minha primeira viagem internacional!
Juro que isso me deixou até emocionada. Se tem algo que eu faço questão nessa vida, é o meu cineminha e as pessoas. Só.
E esse "só" já me faz feliz demais.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Sobre ser malvadinha
É o lado meu que eu mais gosto.
Desde pequena sempre gostei mais dos personagens malvados. Sempre os achei mais interessantes. Ainda não tinha a noção do que era sexy. Mas eles eram e ainda são, muito. A primeira vez que vi Drácula de Bram Stoker fiquei apaixonada pelo Gary Oldman. Foi assim com Brad Pitt em Kalifornia, John Travolta em Pulp Fiction, todos os mafiosos em O Poderoso Chefão. Os transviados, os bandidos, os assassinos, os psicopatas. Amo.
Assim como amo esse lado em mim. Adoro essa raiva que sinto às vezes. A ironia que toma conta de mim e que coloco em meus discursos. Adoro desconcertar. Adoro até mesmo machucar às vezes. Principalmente quem sabe o caminho do dedo em direção às minhas feridas.
De uma certa forma, tenho orgulho dessa minha parte malvadinha. Porque ela é uma parte muito viva e vibrante em mim, enquanto a parte boazinha é obediente, frágil, doce e suave, mas mentirosa.
E essa é a parte que injeta vida em mim. E eu fico com medo de ninguém gostar mais de mim, justamente por causa dela que me faz tão bem.
É que no fim, não faz diferença mesmo. No fim, como diria o poeta, os bonzinhos só se fodem mesmo.
PS: Esqueci, não acredito: Glenn Close, em Ligações Perigosas, e Woody Harrelson e Juliette Lewis em Assassinos por Natureza.
PS2: Não vou matar ninguém.
Desde pequena sempre gostei mais dos personagens malvados. Sempre os achei mais interessantes. Ainda não tinha a noção do que era sexy. Mas eles eram e ainda são, muito. A primeira vez que vi Drácula de Bram Stoker fiquei apaixonada pelo Gary Oldman. Foi assim com Brad Pitt em Kalifornia, John Travolta em Pulp Fiction, todos os mafiosos em O Poderoso Chefão. Os transviados, os bandidos, os assassinos, os psicopatas. Amo.
Assim como amo esse lado em mim. Adoro essa raiva que sinto às vezes. A ironia que toma conta de mim e que coloco em meus discursos. Adoro desconcertar. Adoro até mesmo machucar às vezes. Principalmente quem sabe o caminho do dedo em direção às minhas feridas.
De uma certa forma, tenho orgulho dessa minha parte malvadinha. Porque ela é uma parte muito viva e vibrante em mim, enquanto a parte boazinha é obediente, frágil, doce e suave, mas mentirosa.
E essa é a parte que injeta vida em mim. E eu fico com medo de ninguém gostar mais de mim, justamente por causa dela que me faz tão bem.
É que no fim, não faz diferença mesmo. No fim, como diria o poeta, os bonzinhos só se fodem mesmo.
PS: Esqueci, não acredito: Glenn Close, em Ligações Perigosas, e Woody Harrelson e Juliette Lewis em Assassinos por Natureza.
PS2: Não vou matar ninguém.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Atualização de última hora
EU NÃO APRENDO e já estou arrumando emprego pra mais um.
E olha que tenho uma mão boa pra coisa, viu.
E olha que tenho uma mão boa pra coisa, viu.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Esquizofrenia e afins
Sabe quando a gente cisma com alguma coisa? E aquela coisa não sai da cabeça?
Eu morro de medo de ser esquizofrenia. Principalmente porque a gente consegue manipular fatos, números e dados do jeito que a gente quer, e graças a Deus eu aprendi isso estudando muitas pesquisas no último ano.
Mas tem uma coisinha que não sai da minha cabeça. E essa coisinha já está virando monotemática, e por mais que eu a repudie, ela tá aqui, presente.
E pode ser que seja verdade, o que me deixa com mais medo. Porque é melhor ser louco com amigos do que ser normal e ter pessoas à sua volta que não querem o seu bem. Mas eu estou com uma impressão bem forte de que, por mais que eu tenha ajudado meus amigos profissionalmente, a recíproca não é verdadeira. E que eles ou não se interessam ou não querem me ajudar nisso. É só uma impressão. Mas tá ficando forte.
Pra quem quiser opinar, fica a dica. Eu sou maluca mesmo? Espero que sim.
Eu morro de medo de ser esquizofrenia. Principalmente porque a gente consegue manipular fatos, números e dados do jeito que a gente quer, e graças a Deus eu aprendi isso estudando muitas pesquisas no último ano.
Mas tem uma coisinha que não sai da minha cabeça. E essa coisinha já está virando monotemática, e por mais que eu a repudie, ela tá aqui, presente.
E pode ser que seja verdade, o que me deixa com mais medo. Porque é melhor ser louco com amigos do que ser normal e ter pessoas à sua volta que não querem o seu bem. Mas eu estou com uma impressão bem forte de que, por mais que eu tenha ajudado meus amigos profissionalmente, a recíproca não é verdadeira. E que eles ou não se interessam ou não querem me ajudar nisso. É só uma impressão. Mas tá ficando forte.
Pra quem quiser opinar, fica a dica. Eu sou maluca mesmo? Espero que sim.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Papo sério
O Latino terminou com a Mirella, que era mulher dele. E tava com uma outra gostosona aí. Não tenho o menor interesse nessa história (mentira, tenho sim), mas eu queria mesmo era falar de outra coisa, que também tem a ver com isso.
Só em 2009 já vi vários casos de homens indignados com a pregressa vida sexual de suas fêmeas. Vi ex-namorados meus, namorados (e ex) de amigas, conhecidas e até celebridades buscando pistas e colhendo provas só pra saber se a namorada deu, e pra quem, e pra quantos.
Como se isso interessasse.
Entendo que é uma atitude instintiva. Que é aquela coisa de preservar a espécie e tal. Entendo que rola uma insegurança, medo de ser comparado, de ter um pinto menor ou um desempenho pior, etc.
O raciocínio aqui é outro. Mulheres com mais parceiros sexuais são mais resolvidas, sentem mais prazer, conhecem melhor seu corpo, sabem se proteger, são mais felizes sexualmente. Sabem fazer boas escolhas, e se o homem está com uma mulher que teve alguns parceiros, foi uma escolha dela, e não a única alternativa (ou a primeira).
As minhas amigas com parceiros não-ciumentos são muito felizes na cama. As mais felizes que já conheci, by the way.
Nem sei se é certo pensar assim. Mas eu tenho uma espécie de abominação por esse tipo de homem que domina a mulher restringindo seu acesso a outras pessoas, principalmente outros homens. E também aqueles que acham que uma mulher vale menos quanto mais parceiros ela teve.
Pra mim isso tem cara de medo. De descobrirem que esse homem inseguro e ciumento não é um homem que ama e cuida e se preocupa, e sim uma fraude.
O Latino não tem muito a ver com isso. É que eu desconfio que ele se separou porque a mulher foi pra um programa de TV e ficou amiga de outro homem. E ele já tem um histórico de traição, né. Mas mesmo assim. Não dá. Ou seja, dá sim. ;-)
Só em 2009 já vi vários casos de homens indignados com a pregressa vida sexual de suas fêmeas. Vi ex-namorados meus, namorados (e ex) de amigas, conhecidas e até celebridades buscando pistas e colhendo provas só pra saber se a namorada deu, e pra quem, e pra quantos.
Como se isso interessasse.
Entendo que é uma atitude instintiva. Que é aquela coisa de preservar a espécie e tal. Entendo que rola uma insegurança, medo de ser comparado, de ter um pinto menor ou um desempenho pior, etc.
O raciocínio aqui é outro. Mulheres com mais parceiros sexuais são mais resolvidas, sentem mais prazer, conhecem melhor seu corpo, sabem se proteger, são mais felizes sexualmente. Sabem fazer boas escolhas, e se o homem está com uma mulher que teve alguns parceiros, foi uma escolha dela, e não a única alternativa (ou a primeira).
As minhas amigas com parceiros não-ciumentos são muito felizes na cama. As mais felizes que já conheci, by the way.
Nem sei se é certo pensar assim. Mas eu tenho uma espécie de abominação por esse tipo de homem que domina a mulher restringindo seu acesso a outras pessoas, principalmente outros homens. E também aqueles que acham que uma mulher vale menos quanto mais parceiros ela teve.
Pra mim isso tem cara de medo. De descobrirem que esse homem inseguro e ciumento não é um homem que ama e cuida e se preocupa, e sim uma fraude.
O Latino não tem muito a ver com isso. É que eu desconfio que ele se separou porque a mulher foi pra um programa de TV e ficou amiga de outro homem. E ele já tem um histórico de traição, né. Mas mesmo assim. Não dá. Ou seja, dá sim. ;-)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Ironicamente
Eu tenho essa coisa. De saber o que os outros estão pensando, mesmo de longe. É a tal da onda de rádio, que vem de repente, sem que eu possa controlar, e que faz com que eu me decepcione com as pessoas em 70% das vezes.
Quer dizer, me decepcionava. Agora eu me acostumei. Difícil mesmo é ver um amigo se afastando, e saber os motivos pelos quais isso está acontecendo. E não são motivos conscientes. Não são motivos óbvios. São tão profundos e indescritíveis que dá até um pouco de angústia por não saber dizer.
E isso acontece agora, e mesmo sabendo, nesse caso eu me decepcionei mais um pouquinho.
Mas quem precisa aprender sou eu, né? Mania a minha de esquecer que as pessoas são humanas...
Quer dizer, me decepcionava. Agora eu me acostumei. Difícil mesmo é ver um amigo se afastando, e saber os motivos pelos quais isso está acontecendo. E não são motivos conscientes. Não são motivos óbvios. São tão profundos e indescritíveis que dá até um pouco de angústia por não saber dizer.
E isso acontece agora, e mesmo sabendo, nesse caso eu me decepcionei mais um pouquinho.
Mas quem precisa aprender sou eu, né? Mania a minha de esquecer que as pessoas são humanas...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
As mulheres ficaram mais infelizes
Texto foda.
Homens e mulheres deveriam ler.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3996358-EI8423,00-As+mulheres+ficaram+mais+infelizes.html
Homens e mulheres deveriam ler.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3996358-EI8423,00-As+mulheres+ficaram+mais+infelizes.html
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Lars von Foda
Eu esqueci de contaaaaaaaar...não acredito.
Fui ver o Anticristo, o filme do Lars Von Trier.
Muito legal, pesado, psicanalítico, cheio de semiótica, um tesão.
Saí babando de lá, querendo falar sobre ele, querendo mostrar o meu lado negro e terrível de cinéfila. O Victor ficou mudo, como sempre fica, e disse que não queria falar sobre o filme.
E, diga-se de passagem, até agora não falou nada.
Mas semana passada meu amigo Fê viu também e pudemos trocar umas idéias fantásticas. Ele teve uma visão muito diferente da minha sobre o filme, disse que haviam vários símbolos da mitologia celta e outros relacionados à religião. Gostei disso. Como também gostei do modo terrível que ele colocou o feminino no filme e que eu não tinha me ligado, talvez por ser mulher.
E eu acho que mulher tem isso sim. Como disse a Rita outro dia, a gente sempre tem um espaço a ser preenchido. A gente é um grande buracão (hehehe). E eu acho que no meio disso tem aquilo de terrível que ele mostra no filme mesmo. Uma coisa feminina e irracional.
Homens, tenham medo.
(E agora lembrando, o Victor me olhou bem torto quando a gente saiu do cinema. Acho que ele ficou com medo mesmo)
Fui ver o Anticristo, o filme do Lars Von Trier.
Muito legal, pesado, psicanalítico, cheio de semiótica, um tesão.
Saí babando de lá, querendo falar sobre ele, querendo mostrar o meu lado negro e terrível de cinéfila. O Victor ficou mudo, como sempre fica, e disse que não queria falar sobre o filme.
E, diga-se de passagem, até agora não falou nada.
Mas semana passada meu amigo Fê viu também e pudemos trocar umas idéias fantásticas. Ele teve uma visão muito diferente da minha sobre o filme, disse que haviam vários símbolos da mitologia celta e outros relacionados à religião. Gostei disso. Como também gostei do modo terrível que ele colocou o feminino no filme e que eu não tinha me ligado, talvez por ser mulher.
E eu acho que mulher tem isso sim. Como disse a Rita outro dia, a gente sempre tem um espaço a ser preenchido. A gente é um grande buracão (hehehe). E eu acho que no meio disso tem aquilo de terrível que ele mostra no filme mesmo. Uma coisa feminina e irracional.
Homens, tenham medo.
(E agora lembrando, o Victor me olhou bem torto quando a gente saiu do cinema. Acho que ele ficou com medo mesmo)
Olha,
É assim: tem o intensivão de Deus, né (vide alguns posts abaixo)
Que já tá se tornando extensivão.
Mas eu quero fazer uma proposta, e que ela seja pública: vamos mudar de fase agora? Que venham outros desafios, mas que a tristeza...por favor, vá embora.
Eu estou realmente disposta.
Que já tá se tornando extensivão.
Mas eu quero fazer uma proposta, e que ela seja pública: vamos mudar de fase agora? Que venham outros desafios, mas que a tristeza...por favor, vá embora.
Eu estou realmente disposta.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Lucidez
Estou acometida de uma lucidez tão forte, tão forte. Uma vontade de chorar por causa dessa consciência que dói.
Dói demais perceber os outros tão transparentes, as pessoas não sabem o quanto são fáceis de traduzir, mesmo tentando esconder seus ódios. Lucidez é perceber que os ódios superam muito as paixões, de verdade.
É verdade aquilo que a gente sempre desconfiou - existe tanta coisa ruim por baixo dessa capa social tão fina e mal costurada. É só prestar atenção e ouvir - não precisa olhar no olho pra entender uma coisa que trafega pelo ar como um sinal de rádio. Não sei explicar, é só lucidez. E é um perigo.
Dói demais perceber os outros tão transparentes, as pessoas não sabem o quanto são fáceis de traduzir, mesmo tentando esconder seus ódios. Lucidez é perceber que os ódios superam muito as paixões, de verdade.
É verdade aquilo que a gente sempre desconfiou - existe tanta coisa ruim por baixo dessa capa social tão fina e mal costurada. É só prestar atenção e ouvir - não precisa olhar no olho pra entender uma coisa que trafega pelo ar como um sinal de rádio. Não sei explicar, é só lucidez. E é um perigo.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Que bom (mas é ruim)
Até que enfim consegui descobrir o motivo da minha tristeza itinerante (onde quer que eu vá, lá está ela)
Quer dizer, descobrir não é bem a palavra, ela já tava lá, gritante e sempre presente nos meus assuntos, mas sem ser aceita. Agora aceitei.
E após aceitar, não sei o que fazer com ela. Não sei o que fazer com essa frustração somada à necessidade de viver outro sonho. Se eu abro mão de um, fica muito difícil realizar o outro.
Pelo menos tenho a minha quitinete em miniatura, que é a minha redoma de alienação.
Ser adulto não é fácil, viu.
Quer dizer, descobrir não é bem a palavra, ela já tava lá, gritante e sempre presente nos meus assuntos, mas sem ser aceita. Agora aceitei.
E após aceitar, não sei o que fazer com ela. Não sei o que fazer com essa frustração somada à necessidade de viver outro sonho. Se eu abro mão de um, fica muito difícil realizar o outro.
Pelo menos tenho a minha quitinete em miniatura, que é a minha redoma de alienação.
Ser adulto não é fácil, viu.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Coisas de menina
Olhando a nova coleção de verão de uma das marcas mais fofas de todos os tempos e algumas vitrines por aí, identifiquei tendências muito lindas pro nosso verão:
- Bolerinhos de manga curta ou até mesmo mini-coletes de renda. Vi muito rosa, preto e cinza.
- Vestidos longos, que sempre ficam bem pra todo mundo no verão. Estampados. Vi muito marrom, uma cor de inverno, e achei bem legal.
- Vestidos curtos, bem curtos. Para a noite, os justinhos, em tecidos tecnológicos. Para o dia, estampas, tecidos leves, cintura bem marcada em tudo, saias godê. Lindos.
- Cabelos presos, pele branquinha, com bronzeadinho rosa de leve. Tiaras. Tranças.
Morri.
Ah, a marca fofa é www.antixfashion.com.br
- Bolerinhos de manga curta ou até mesmo mini-coletes de renda. Vi muito rosa, preto e cinza.
- Vestidos longos, que sempre ficam bem pra todo mundo no verão. Estampados. Vi muito marrom, uma cor de inverno, e achei bem legal.
- Vestidos curtos, bem curtos. Para a noite, os justinhos, em tecidos tecnológicos. Para o dia, estampas, tecidos leves, cintura bem marcada em tudo, saias godê. Lindos.
- Cabelos presos, pele branquinha, com bronzeadinho rosa de leve. Tiaras. Tranças.
Morri.
Ah, a marca fofa é www.antixfashion.com.br
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Intensivão
Desde que eu soube que sou mimada (ver post abaixo), Deus resolveu me dar um intensivão.
É um aprendizado a curto prazo muito interessante: tenho recebido tantos nãos seguidos (ou sou ignorada em tantos dos meus desejos) que eu começo a acreditar que trata-se de algo que eu REALMENTE preciso aprender nessa vida.
Ou seja, o curso em andamento é "Como deixar de ter esperança nas coisas".
Efetivo, gente. pra quem busca algo do tipo, recomendo.
É um aprendizado a curto prazo muito interessante: tenho recebido tantos nãos seguidos (ou sou ignorada em tantos dos meus desejos) que eu começo a acreditar que trata-se de algo que eu REALMENTE preciso aprender nessa vida.
Ou seja, o curso em andamento é "Como deixar de ter esperança nas coisas".
Efetivo, gente. pra quem busca algo do tipo, recomendo.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Eu quero e é agora
Descobri que sou mimada.
E descobri de uma das formas mais óbvias e comuns: alguém me contou.
Sempre me gabei de que, apesar de ter sido cercada de mimos e derivados, eu era uma menina forte, que lida com dificuldades sem se abalar, não chora à toa e blábláblá.
Pois é, mas foi em um momento descontraído e nada difícil que eu descobri que não é nada disso. Sou mimada sim, e teimosa por não admitir.
Foi assim:
Estávamos todos no trabalho saindo para um happy hour. Eu já tinha terminado o trabalho e só esperava o povo terminar pra ir também. MAS TAVA DEMORANDO.
Foi aí que soltei:
- Ai, gente, não vou mais. Eu vou embora.
E ouvi a merecida resposta:
- Vi, como você é mimada! Espera 10 minutos!
E veio A revelação.
Sou mimada. Não gosto de esperar. Não gosto de nãos. Críticas me irritam. Sou impaciente e gosto das coisas do meu jeito. E pior de tudo: se algo dá errado, fico indignada.
Pronto, sou mimada. Ainda estou digerindo. Mas é uma grande descoberta, né?
E descobri de uma das formas mais óbvias e comuns: alguém me contou.
Sempre me gabei de que, apesar de ter sido cercada de mimos e derivados, eu era uma menina forte, que lida com dificuldades sem se abalar, não chora à toa e blábláblá.
Pois é, mas foi em um momento descontraído e nada difícil que eu descobri que não é nada disso. Sou mimada sim, e teimosa por não admitir.
Foi assim:
Estávamos todos no trabalho saindo para um happy hour. Eu já tinha terminado o trabalho e só esperava o povo terminar pra ir também. MAS TAVA DEMORANDO.
Foi aí que soltei:
- Ai, gente, não vou mais. Eu vou embora.
E ouvi a merecida resposta:
- Vi, como você é mimada! Espera 10 minutos!
E veio A revelação.
Sou mimada. Não gosto de esperar. Não gosto de nãos. Críticas me irritam. Sou impaciente e gosto das coisas do meu jeito. E pior de tudo: se algo dá errado, fico indignada.
Pronto, sou mimada. Ainda estou digerindo. Mas é uma grande descoberta, né?
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Lindo Vinicius
A Mulher de Peixes
Mulher de Peixe… peixe é
Em águas paradas não dá pé
Porque desliza como a enguia
Sempre que entra numa fria.
Na superfície é sinhazinha
E festiva como a sardinha
Mas quando fisga um namorado
Ele está frito, escabechado.
É uma mulher tão envolvente
Que na questão do Paraíso
Há quem suspeite seriamente
Que ela era a mulher e a serpente.
Seu Id: aparentar juízo
Seu Ego: a omissão, o orgulho
Sua pedra astral: a ametista
Seu bem: nunca ser bagulho
Sua cor: o amarelo brilhante
Seu fim: dar sempre na vista.
Vinícius de Moraes
Mulher de Peixe… peixe é
Em águas paradas não dá pé
Porque desliza como a enguia
Sempre que entra numa fria.
Na superfície é sinhazinha
E festiva como a sardinha
Mas quando fisga um namorado
Ele está frito, escabechado.
É uma mulher tão envolvente
Que na questão do Paraíso
Há quem suspeite seriamente
Que ela era a mulher e a serpente.
Seu Id: aparentar juízo
Seu Ego: a omissão, o orgulho
Sua pedra astral: a ametista
Seu bem: nunca ser bagulho
Sua cor: o amarelo brilhante
Seu fim: dar sempre na vista.
Vinícius de Moraes
Tem algumas coisas importantes acontecendo
Mas eu vou falar mesmo é do meu feriado, que vai ter mãe, comida, tratamentos de beleza e um possível corte de cabelo (sim, sim, a futilidade me domina)
Então, não estranhem se eu voltar à terra da garoa com uma franja "tô cega", um blush "caí na terra" e falando muito, mas muito mais mineirês. São os eflúvios malignos de Juiz de Fora.
E eu pensei em textos sobre a Vanusa, sobre a novela (que tá uma merda, eu acho cinco mil erros em cada capítulo), sobre meu dom para ser psicóloga e sobre os investimentos brasileiros no pré-sal.
(Tá, a parte do pré-sal era mentira, mas eu preciso ter um pouco mais de credibilidade nesse blog)
Mas não escrevi sobre nada.
Então, não estranhem se eu voltar à terra da garoa com uma franja "tô cega", um blush "caí na terra" e falando muito, mas muito mais mineirês. São os eflúvios malignos de Juiz de Fora.
E eu pensei em textos sobre a Vanusa, sobre a novela (que tá uma merda, eu acho cinco mil erros em cada capítulo), sobre meu dom para ser psicóloga e sobre os investimentos brasileiros no pré-sal.
(Tá, a parte do pré-sal era mentira, mas eu preciso ter um pouco mais de credibilidade nesse blog)
Mas não escrevi sobre nada.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Isso nunca aconteceu
Acabei de digitar um texto genial e a merda do blogger apagou tudo.
Estou com raiva.
Tchau.
Estou com raiva.
Tchau.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Delineei!!!
Consegui delinear meus olhos e fiquei com cara de rainha egípcia sexy.
E fui pra Sala São Paulo, e tava tão linda e hipnotizante que ninguém olhou para os trapos que eu estava vestindo - apenas para meus olhos penetrantes.
Se isso fosse verdade, seria bom. Mas o que aconteceu mesmo é que eu consegui passar o delineador de primeira sem causar acidentes. E o Victor elogiou.
Ou seja, tudo o que eu contei logo acima realmente poderia ter acontecido.
E fui pra Sala São Paulo, e tava tão linda e hipnotizante que ninguém olhou para os trapos que eu estava vestindo - apenas para meus olhos penetrantes.
Se isso fosse verdade, seria bom. Mas o que aconteceu mesmo é que eu consegui passar o delineador de primeira sem causar acidentes. E o Victor elogiou.
Ou seja, tudo o que eu contei logo acima realmente poderia ter acontecido.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Morri mil vezes
A arte de delinear
E daí que eu vi um workshop sobre como passar um delineador.
E um mundo de possibilidades se abriu pra mim. E eu quis cortar o cabelo. E usar batons mais vermelhos, e investir em roupas mais legais.
Tudo isso como efeito ainda não comprovado de minha arte recém-adquirida de delinear. (não é um lindo verbo, esse?)
Mas por enquanto, vou ficar em um delineadorzinho básico mesmo. Vai que eu não consigo?
E um mundo de possibilidades se abriu pra mim. E eu quis cortar o cabelo. E usar batons mais vermelhos, e investir em roupas mais legais.
Tudo isso como efeito ainda não comprovado de minha arte recém-adquirida de delinear. (não é um lindo verbo, esse?)
Mas por enquanto, vou ficar em um delineadorzinho básico mesmo. Vai que eu não consigo?
terça-feira, 25 de agosto de 2009
o cinema (sempre ele)
Além de todas as coisas abaixo relacionadas (e eu ainda não consegui pensar na coisa importante e imprescindível), ontem eu fui ao cinema.
E me acalmei, e passei a amar de novo uma das coisas que mais amo, mesmo sozinha.
Saí da sala renovada, com uma paixão imensa pela cidade fria e meio chuvosa, que me permite ter festivais de curtas espalhados por aí.
É bom viver aqui. Principalmente se tiver pãozinho de chocolate com café.
E me acalmei, e passei a amar de novo uma das coisas que mais amo, mesmo sozinha.
Saí da sala renovada, com uma paixão imensa pela cidade fria e meio chuvosa, que me permite ter festivais de curtas espalhados por aí.
É bom viver aqui. Principalmente se tiver pãozinho de chocolate com café.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Tem planos pra hoje?
- Não pegar gripe.
- Descredenciar supostos suicídios.
- Pensar em janeiro.
- Buscar um verso de Cora Coralina.
- Chegar em casa não muito cedo.
- Acreditar um pouco.
- Gostar do meu cabelo.
- Imprimir coisas pessoais.
- Lembrar de algo urgente e imprescindível que tinha que estar nessa lista.
- Tomar menos café.
E nesse meio tempo...
- Tentar trabalhar um pouco.
- Descredenciar supostos suicídios.
- Pensar em janeiro.
- Buscar um verso de Cora Coralina.
- Chegar em casa não muito cedo.
- Acreditar um pouco.
- Gostar do meu cabelo.
- Imprimir coisas pessoais.
- Lembrar de algo urgente e imprescindível que tinha que estar nessa lista.
- Tomar menos café.
E nesse meio tempo...
- Tentar trabalhar um pouco.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
E como é que a gente muda?
Não estou legal. Já tem um tempo.
Já tem um tempo que questiono a razão das coisas, o motivo profundo.
Há tempos eu só não questiono o motivo de amar. Com o amor, eu sempre tô de bem.
E é por isso, só por isso, que eu acho que não estou com depressão.
Estar de bem com o amor, e só com ele, pra mim é um fracasso. Porque não é bom depender de algo única e exclusivamente. Se esse algo acaba, acaba tudo, o chão some e os motivos que já faltavam desaparecem.
Por isso eu queria saber como é que muda. Como é que eu viro a página e começo a reamar coisas que não são somente o amor. Como é que eu recomeço a viver e querer fazer tantas coisas que eu sempre quis.
Já tem um tempo que questiono a razão das coisas, o motivo profundo.
Há tempos eu só não questiono o motivo de amar. Com o amor, eu sempre tô de bem.
E é por isso, só por isso, que eu acho que não estou com depressão.
Estar de bem com o amor, e só com ele, pra mim é um fracasso. Porque não é bom depender de algo única e exclusivamente. Se esse algo acaba, acaba tudo, o chão some e os motivos que já faltavam desaparecem.
Por isso eu queria saber como é que muda. Como é que eu viro a página e começo a reamar coisas que não são somente o amor. Como é que eu recomeço a viver e querer fazer tantas coisas que eu sempre quis.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Romance Negro
Era indicado no vestibular e um dos livros que eu mais amava aos 16 anos.
E foi também a inspiração que usei pra escrever a redação do vestibular.
Era uma narração, e a história que eu contei envolvia prostitutas, um padre mutilado e maníaco sexual, vingança assassina e uma certa dose de humor.
Não sei por que, mas eu tirei zero na redação.
E foi aí que começou a minha triste sina de nem sempre poder escrever o que quero.
E foi também a inspiração que usei pra escrever a redação do vestibular.
Era uma narração, e a história que eu contei envolvia prostitutas, um padre mutilado e maníaco sexual, vingança assassina e uma certa dose de humor.
Não sei por que, mas eu tirei zero na redação.
E foi aí que começou a minha triste sina de nem sempre poder escrever o que quero.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Início, meio e fim
É estranho ter a vida interrompida de repente por uma notícia de que alguém faleceu ou alguém vai nascer ou que algo que você julgava firme desvaneceu...
A gente se deixa invadir por aquele turbilhão, assistindo às coisas acontecendo, levantando, trabalhando, correndo, malhando, amando, sorrindo, chorando, e de repente acontece algo importante pra nos lembrar de que as coisas têm início, meio e fim.
E que a natureza é sábia e imponente, e que nos lembra continuamente de nossa condição humana, muito pequena. Muito impotente diante das coisas óbvias.
É claro que é sofrido.
Mas, mais importante do que isso, é entender que a gente não pode fazer nada. E compreender que tudo sempre vai ter início, meio e fim. E viver aceitando isso.
Essa é a parte difícil.
A gente se deixa invadir por aquele turbilhão, assistindo às coisas acontecendo, levantando, trabalhando, correndo, malhando, amando, sorrindo, chorando, e de repente acontece algo importante pra nos lembrar de que as coisas têm início, meio e fim.
E que a natureza é sábia e imponente, e que nos lembra continuamente de nossa condição humana, muito pequena. Muito impotente diante das coisas óbvias.
É claro que é sofrido.
Mas, mais importante do que isso, é entender que a gente não pode fazer nada. E compreender que tudo sempre vai ter início, meio e fim. E viver aceitando isso.
Essa é a parte difícil.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Não é pra entender
Ele tava do meu lado no ônibus.
Levantou o braço e tudo o que se esperava era que viesse um cheiro nada bom.
(Há uns minutos, alguém teve um acesso de tosse e de repente os rostos ficaram tensos. Há mais minutos ainda, eu disse que não tinha medo dessa nova gripe. O que eu nem sei se é verdade.)
Mas veio um cheiro de Sundown. E eu pensei o que será que um cara andando de ônibus na Avenida Doutor Arnaldo pode querer se uma sexta-feira usando Sundown?
O cheiro me lembrou praia. Algo da minha infância, depois dos dez anos, quando as mães começaram a saber que filtro solar era importante.
E de repente eu sorri. Não pra ele, porque aqui em São Paulo é meio difícil sorrir para as pessoas sem que elas achem que você as está paquerando ou é louca. O sorriso foi dirigido ao nada, talvez ao chão, talvez à porta do ônibus. O que não me torna menos louca.
Mas sorri. E de repente o ar deixou de ser pesado.
E eu fiquei feliz de ter descoberto dois novos ônibus em tão curto espaço de tempo.
Levantou o braço e tudo o que se esperava era que viesse um cheiro nada bom.
(Há uns minutos, alguém teve um acesso de tosse e de repente os rostos ficaram tensos. Há mais minutos ainda, eu disse que não tinha medo dessa nova gripe. O que eu nem sei se é verdade.)
Mas veio um cheiro de Sundown. E eu pensei o que será que um cara andando de ônibus na Avenida Doutor Arnaldo pode querer se uma sexta-feira usando Sundown?
O cheiro me lembrou praia. Algo da minha infância, depois dos dez anos, quando as mães começaram a saber que filtro solar era importante.
E de repente eu sorri. Não pra ele, porque aqui em São Paulo é meio difícil sorrir para as pessoas sem que elas achem que você as está paquerando ou é louca. O sorriso foi dirigido ao nada, talvez ao chão, talvez à porta do ônibus. O que não me torna menos louca.
Mas sorri. E de repente o ar deixou de ser pesado.
E eu fiquei feliz de ter descoberto dois novos ônibus em tão curto espaço de tempo.
Oi
Tô tentando convencer minha vida a dar uma parafusada no que tá meio fora do lugar.
Como uma reforma em casa, sabe?
Só não sei se a minha vida quer.
No fundo, no fundo, eu já sabia que viver era bem perigoso. E que movimentos bruscos podem danificar a estrutura de mentes e corações.
Mas sabe como é, sempre tem uma solução.
E enquanto isso, na Sala de Justiça, eu penso em tomar algo bem forte esta noite.
Como uma reforma em casa, sabe?
Só não sei se a minha vida quer.
No fundo, no fundo, eu já sabia que viver era bem perigoso. E que movimentos bruscos podem danificar a estrutura de mentes e corações.
Mas sabe como é, sempre tem uma solução.
E enquanto isso, na Sala de Justiça, eu penso em tomar algo bem forte esta noite.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Sabe o que dói?
Dói saber que você não ama as pessoas que deveria amar.
E que pessoas que foram importantes um dia de repente deixaram de ser.
E dói saber que crescer nem sempre faz com que você seja uma pessoa melhor.
Dói um monte de coisas, mas é uma dor que nunca para.
Nem com Dorflex.
E que pessoas que foram importantes um dia de repente deixaram de ser.
E dói saber que crescer nem sempre faz com que você seja uma pessoa melhor.
Dói um monte de coisas, mas é uma dor que nunca para.
Nem com Dorflex.
Ser ou não ser (fofa)
Alguma coisa está mudando, e eu não sei o que é.
A minha tolerância aos pequenos abusos do dia-a-dia, a minha paciência com as pessoas folgadas, o meu sorriso quando alguém puxa o meu saco, a minha compreensão quando alguém faz uma merda pela milésima vez, a minha insistência em ter amigos que não insistem mais...já tá tudo no fim. Já passou da reserva e nao dura nem mais dois quilômetros.
Estou achando isso incrivelmente bom.
Porque ninguém perde por não ser fofo. E eu passei 27 anos da minha vida sendo fofamente fofa.
A minha tolerância aos pequenos abusos do dia-a-dia, a minha paciência com as pessoas folgadas, o meu sorriso quando alguém puxa o meu saco, a minha compreensão quando alguém faz uma merda pela milésima vez, a minha insistência em ter amigos que não insistem mais...já tá tudo no fim. Já passou da reserva e nao dura nem mais dois quilômetros.
Estou achando isso incrivelmente bom.
Porque ninguém perde por não ser fofo. E eu passei 27 anos da minha vida sendo fofamente fofa.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Estrada para perdição
Ele tem um plano secreto
Acabei de descobrir.
O consumo de açúcar na minha casa nunca esteve tão alto.
Ele faz doces, bolos e quitutes deliciosos.
Ele também tem preguiça de ir pra academia cedo (mas depois que eu vou trabalhar, ele vai sozinho).
E me indicou um bar perto de casa onde a cerveja de garrafa é R$ 3.
Pra piorar, estou desconfiando de que ele está arregimentando amigas para me incentivar a comer chocolates (vide comentário abaixo)...
Tudo é parte de um terrível e malicioso plano pra me engordar.
O consumo de açúcar na minha casa nunca esteve tão alto.
Ele faz doces, bolos e quitutes deliciosos.
Ele também tem preguiça de ir pra academia cedo (mas depois que eu vou trabalhar, ele vai sozinho).
E me indicou um bar perto de casa onde a cerveja de garrafa é R$ 3.
Pra piorar, estou desconfiando de que ele está arregimentando amigas para me incentivar a comer chocolates (vide comentário abaixo)...
Tudo é parte de um terrível e malicioso plano pra me engordar.
E pra piorar
Hoje é segunda.
Uma daquelas segundas onde viver é quase insuportável. Onde nem dá pra ficar pensando que é segunda senão você se mata.
E pra piorar mais ainda tem aquele tipo de amigo que cobra amor & atenção e eu detesto isso. Amigos não são namorados, portanto não devem cobrar nada. Aliás, nem namorados devem cobrar, penso eu.
E meu salário tá acabando.
E eu não quero trabalhar hoje.
E eu não fui pra viagem da Ilha de Marajó que EU organizei e convidei e fiz tudo
E pra piorar ainda mais, eu não estou de TPM
não sei o que tá acontecendo
Uma daquelas segundas onde viver é quase insuportável. Onde nem dá pra ficar pensando que é segunda senão você se mata.
E pra piorar mais ainda tem aquele tipo de amigo que cobra amor & atenção e eu detesto isso. Amigos não são namorados, portanto não devem cobrar nada. Aliás, nem namorados devem cobrar, penso eu.
E meu salário tá acabando.
E eu não quero trabalhar hoje.
E eu não fui pra viagem da Ilha de Marajó que EU organizei e convidei e fiz tudo
E pra piorar ainda mais, eu não estou de TPM
não sei o que tá acontecendo
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Mais ironia
Olha só que coisa engraçada
Ouvi uma conversa furtiva no ponto de ônibus (que é, junto com o interior do ônibusm onde se ouvem as melhores conversas). Duas pessoas idosas relembrando os "bons tempos" da ditadura militar.
Na verdade, eles lamentavam e comentavam o quanto foi sofrido. Um deles, ex-PM, dizia ter matado muitos, "mas sem torturar". Arrastou o corpo de um bandido pelo asfalto. MAS NÃO TORTUROU.
Outra, ex-operária ou estudante, hoje é faxineira. A história dela eu não entendi bem, mas soube que ela ficou viúva muito jovem, rasparam a cabeça dela e ela teve que usar peruca. Ouvi alguns fragmentos e não soube entender bem quem era ela.
Mas foi dela a revelação chocante: em uma visita ao Mackenzie (pra quem não sabe, pólo de concentração de estudantes de direita em SP), ela encontrou Geraldo Vandré. Velhinho, mas ainda trabalhando. Como lavador de carros em um posto de gasolina na Martins Fontes.
Me deu uma tristeza enorme. Não pela ditadura em si, mas pelas mentalidades que ainda permanecem. Ou pela ingratidão de um país que trata tão mal seus artistas (os de verdade). Ou por ter a nítida sensação de que eu não faço absolutamente nada qe não seja tentar ganhar dinheiro e garantir a minha sobrevivência confortável.
Ouvi uma conversa furtiva no ponto de ônibus (que é, junto com o interior do ônibusm onde se ouvem as melhores conversas). Duas pessoas idosas relembrando os "bons tempos" da ditadura militar.
Na verdade, eles lamentavam e comentavam o quanto foi sofrido. Um deles, ex-PM, dizia ter matado muitos, "mas sem torturar". Arrastou o corpo de um bandido pelo asfalto. MAS NÃO TORTUROU.
Outra, ex-operária ou estudante, hoje é faxineira. A história dela eu não entendi bem, mas soube que ela ficou viúva muito jovem, rasparam a cabeça dela e ela teve que usar peruca. Ouvi alguns fragmentos e não soube entender bem quem era ela.
Mas foi dela a revelação chocante: em uma visita ao Mackenzie (pra quem não sabe, pólo de concentração de estudantes de direita em SP), ela encontrou Geraldo Vandré. Velhinho, mas ainda trabalhando. Como lavador de carros em um posto de gasolina na Martins Fontes.
Me deu uma tristeza enorme. Não pela ditadura em si, mas pelas mentalidades que ainda permanecem. Ou pela ingratidão de um país que trata tão mal seus artistas (os de verdade). Ou por ter a nítida sensação de que eu não faço absolutamente nada qe não seja tentar ganhar dinheiro e garantir a minha sobrevivência confortável.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Sobre fugir
(ou o assunto mais recorrente em minha vida)
Não me venhas com doçuras
Não te quero doce
Te quero indiferente, ou que não me queiras
Se me quiseres, fatalmente fugirei
Não me venha com carinhos
Não me mostres amizade
Gosto dos maus-humores, das más-vontades
Gosto do sofrimento de não ter
Se me queres, não me mostres
Quero querer sem ser querida
Porque, ao pensar em fugir
Pensarei também que deixei pra trás algo incompleto
E por isso tenho que ficar
E fico.
Não me venhas com doçuras
Não te quero doce
Te quero indiferente, ou que não me queiras
Se me quiseres, fatalmente fugirei
Não me venha com carinhos
Não me mostres amizade
Gosto dos maus-humores, das más-vontades
Gosto do sofrimento de não ter
Se me queres, não me mostres
Quero querer sem ser querida
Porque, ao pensar em fugir
Pensarei também que deixei pra trás algo incompleto
E por isso tenho que ficar
E fico.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Um pouco de humor negro pra clarear o dia
Eu juro que achei que o Felipe Massa ia voltar numa versão lobotomizada.
Ia ser divertido, pelo menos.
Mas não foi dessa vez, né. Deixa pra próxima.
Ia ser divertido, pelo menos.
Mas não foi dessa vez, né. Deixa pra próxima.
Da série: minha mente sem limites
Ouvi na redação:
- Preciso de uma linha fina.
Pensamento relâmpago:
- Escreve aí: fio-dental.
Não falei, mas seria uma boa resposta.
- Preciso de uma linha fina.
Pensamento relâmpago:
- Escreve aí: fio-dental.
Não falei, mas seria uma boa resposta.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Cérebro congelado
Não consigo postar, não consigo pensar.
Enquanto o tempo não melhorar e minhas roupas secarem no varal, me recuso a ser alguém.
Tô fechada pra balanço.
Enquanto o tempo não melhorar e minhas roupas secarem no varal, me recuso a ser alguém.
Tô fechada pra balanço.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Sei que você não vai ler mesmo
Mas a coisa mais linda do mundo é ver você escondendo o rosto quando vê algo constrangedor na TV. E sua risada alta, com a almofada tampando a visão, chamando o meu nome.
Ontem, quando você chegou antes da hora, e eu comecei a pular de felicidade, era de verdade. Como era de verdade quando vesti a sua camisa pra ficar com o seu cheiro também, além de ficar com você.
E o melhor feijão do mundo que eu fiz pra você, e o café da manhã de hoje que me fez chegar um pouquinho atrasada, e a calcinha velha que eu joguei fora porque tava rasgada (mas eu tenho novas agora!), é tudo de verdade, por incrível que pareça.
E a sua camisa não tava fedida, eu juro. Mas você não vai saber disso porque eu sei que você não vai ler mesmo.
Ontem, quando você chegou antes da hora, e eu comecei a pular de felicidade, era de verdade. Como era de verdade quando vesti a sua camisa pra ficar com o seu cheiro também, além de ficar com você.
E o melhor feijão do mundo que eu fiz pra você, e o café da manhã de hoje que me fez chegar um pouquinho atrasada, e a calcinha velha que eu joguei fora porque tava rasgada (mas eu tenho novas agora!), é tudo de verdade, por incrível que pareça.
E a sua camisa não tava fedida, eu juro. Mas você não vai saber disso porque eu sei que você não vai ler mesmo.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Explicando
Boa parte da minha insatisfação de hoje é culpa do fato de, mais uma vez, estar completamente deslocada da minha realidade.
Depois de passar um fim de semana inteiro ouvindo sobre os feitos de uma pessoa rica, iates, vestidos caros e fazendas, ou sobre a marca de televisão mais VIP, ou sobre compras estratosféricas, começo a questionar sinceramente o meu lugar e o do meu lobo frontal.
Graças a Deus que tenho amigos. (e estou com bastante saudade deles)
Depois de passar um fim de semana inteiro ouvindo sobre os feitos de uma pessoa rica, iates, vestidos caros e fazendas, ou sobre a marca de televisão mais VIP, ou sobre compras estratosféricas, começo a questionar sinceramente o meu lugar e o do meu lobo frontal.
Graças a Deus que tenho amigos. (e estou com bastante saudade deles)
Meus dias de Felipe Massa
Nenhuma mola assassina bateu na minha cabeça. Não bati em uma parede de pneus e nem meu cérebro chacoalhou até eu perder a consciência.
Mas tem dias, como hoje, que estar longe, em uma espécie de coma induzido que me deixe fora disso tudo, me parece uma boa. Como se estar lá, naquele momento, parecesse adequado. Para que eu pudesse repensar tudo.
Não é que eu esteja triste. Estou quieta, com meus neurônios em espera, aguardando uma ordem da minha vontade, fazendo seu papel do dia e esperando que esse tempo chuvoso passe logo para que o corpo volte a funcionar melhor.
E, pensando bem, uma revolução que comece no lobo frontal pode ser um bom começo pra um comportamento novo. E é claro que não é preciso um acidente pra que isso aconteça.
Mas tem dias, como hoje, que estar longe, em uma espécie de coma induzido que me deixe fora disso tudo, me parece uma boa. Como se estar lá, naquele momento, parecesse adequado. Para que eu pudesse repensar tudo.
Não é que eu esteja triste. Estou quieta, com meus neurônios em espera, aguardando uma ordem da minha vontade, fazendo seu papel do dia e esperando que esse tempo chuvoso passe logo para que o corpo volte a funcionar melhor.
E, pensando bem, uma revolução que comece no lobo frontal pode ser um bom começo pra um comportamento novo. E é claro que não é preciso um acidente pra que isso aconteça.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Recado aos homens
Ao contrário do que possa parecer, e mesmo que pareça óbvio, conquistar uma mulher não envolve chamá-la de gostosa descaradamente.
No fundo, ela vai ficar se sentindo elogiada, mas é tão fundo que vai ser bem difícil de achar sob a capa de constrangimento e choque com a falta de delicadeza.
Repetir a cada 5 minutos que ela é linda também não surte efeito - com o tempo, perde a força, o impacto desejado e ela vai ficar um pouco desconfiada de sua sanidade mental.
Nunca achei que fosse aconselhar isso na minha vida, mas um pouco de moderação faz bem.
No fundo, ela vai ficar se sentindo elogiada, mas é tão fundo que vai ser bem difícil de achar sob a capa de constrangimento e choque com a falta de delicadeza.
Repetir a cada 5 minutos que ela é linda também não surte efeito - com o tempo, perde a força, o impacto desejado e ela vai ficar um pouco desconfiada de sua sanidade mental.
Nunca achei que fosse aconselhar isso na minha vida, mas um pouco de moderação faz bem.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Sua mãe compra suas cuecas?
Eu costumava fazer essa pergunta para os meus amigos homens para entender o quanto eles eram dependentes dos pais e se haviam crescido ou não.
Geralmente, a maioria absoluta deixa a mãe escolher suas cuecas e meias. O que é assunto pra outro post.
Porém, depois de passar vários dias tentando ir à liquidação de lingeries da Renner, eu resolvi apelar pra minha mãe que está em outra cidade...e pedi pra ela comprar umas calcinhas, porque eu estava REALMENTE PRECISANDO.
O que se seguiu foi uma conversa bizarra, que reproduzi em partes (só as partes dela, que fique bem claro):
- Como vc quer, de algodão ou renda?
- Quer tanga fininha dos lados? Fio-dental?
- Quer de oncinha, de cobra?
Daí pra pior, minha gente. Além do constrangimento de expor minha intimidade dessa forma pra minha mãe, fiquei meio sem graça pelo fato de ter que assumir minha incapacidade de comprar calcinhas.
Mas pior mesmo é que eu nunca mais vou poder zoar meus amigos.
Geralmente, a maioria absoluta deixa a mãe escolher suas cuecas e meias. O que é assunto pra outro post.
Porém, depois de passar vários dias tentando ir à liquidação de lingeries da Renner, eu resolvi apelar pra minha mãe que está em outra cidade...e pedi pra ela comprar umas calcinhas, porque eu estava REALMENTE PRECISANDO.
O que se seguiu foi uma conversa bizarra, que reproduzi em partes (só as partes dela, que fique bem claro):
- Como vc quer, de algodão ou renda?
- Quer tanga fininha dos lados? Fio-dental?
- Quer de oncinha, de cobra?
Daí pra pior, minha gente. Além do constrangimento de expor minha intimidade dessa forma pra minha mãe, fiquei meio sem graça pelo fato de ter que assumir minha incapacidade de comprar calcinhas.
Mas pior mesmo é que eu nunca mais vou poder zoar meus amigos.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Durante uma conversa de amigos
amigo 1 - Eu quero passar férias na Índia.
amigo 2 - Nossa, que delícia!
amigo 1 - Mas não quero passar mais de 20 dias, aquela zona toda vai me enjoar.
eu - Eu acho que nunca vou pra Índia.
amigos 1 e 2 - Ué, por que???
eu - Se eu for, gente, eu nunca mais volto. Fico pra sempre no meio daquela zona toda.
amigo 2 - Nossa, que delícia!
amigo 1 - Mas não quero passar mais de 20 dias, aquela zona toda vai me enjoar.
eu - Eu acho que nunca vou pra Índia.
amigos 1 e 2 - Ué, por que???
eu - Se eu for, gente, eu nunca mais volto. Fico pra sempre no meio daquela zona toda.
Segunda-feira
O que mais posso esperar de uma segunda?
Amor, compra de supermercado (pode ser que eu inclua uma coisinha engordativa), cobertor, CQC e telefonema para a(s) casa(s) dos pais.
A noite tá chegando e penso que, nesse momento, morar em um lugar pequeno no meio de uma cidade muito grande é a melhor coisa que podia acontecer.
Ter uma vida comum em um lugar incomum pode ser incrivelmente bom numa segunda-feira de garoa ameaçadora.
Sem tempo pra comprar calcinhas novas (meu desejo há dias), coloquei "viver um pouco" na wishlist da semana.
E, sabe, até que comecei bem.
Amor, compra de supermercado (pode ser que eu inclua uma coisinha engordativa), cobertor, CQC e telefonema para a(s) casa(s) dos pais.
A noite tá chegando e penso que, nesse momento, morar em um lugar pequeno no meio de uma cidade muito grande é a melhor coisa que podia acontecer.
Ter uma vida comum em um lugar incomum pode ser incrivelmente bom numa segunda-feira de garoa ameaçadora.
Sem tempo pra comprar calcinhas novas (meu desejo há dias), coloquei "viver um pouco" na wishlist da semana.
E, sabe, até que comecei bem.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Por outro lado...
Fico feliz por descobrir, cotidianamente, delicadezas e fofurices nos amigos.
Elaine e suas paixonites deliciosas, Ju e sua poesia no viver, Rita com sua ingenuidade linda, Fernando desprendido e sábio, Giovana e sua suavidade, Gabriela simples que me ensina tanto, Mamãe com sua força mágica cheia de amor, Vovó e sua mente fantástica, Tiago e sua infância infinita, Gabrielle engraçadíssima e guerreira, Victor puro e íntegro.
Tão lindo que até mudei de humor.
Elaine e suas paixonites deliciosas, Ju e sua poesia no viver, Rita com sua ingenuidade linda, Fernando desprendido e sábio, Giovana e sua suavidade, Gabriela simples que me ensina tanto, Mamãe com sua força mágica cheia de amor, Vovó e sua mente fantástica, Tiago e sua infância infinita, Gabrielle engraçadíssima e guerreira, Victor puro e íntegro.
Tão lindo que até mudei de humor.
Protesto
Amo meus amigos. O que não impede de achá-los bem babacas de vez em quando.
E eu acho babacas os amigos que dizem que alguém tem cara de idiota sem conhecer; os que fazem piadinhas desqualificando qualquer tipo de ser humano; os que taxam de "feias" as meninas que não são loiras de 1,80m; os que acreditam que conseguem disfarçar amizades puramente interesseiras; os que medem o real valor das coisas por seu valor em reais.
Hoje fiquei meio brava porque uma pessoa que admiro muito intelectualmente se revelou preconceituosa e pequena. E, pensando bem, é triste admitir que não são poucas as pessoas que são assim.
#aindaestoucrescendo
E eu acho babacas os amigos que dizem que alguém tem cara de idiota sem conhecer; os que fazem piadinhas desqualificando qualquer tipo de ser humano; os que taxam de "feias" as meninas que não são loiras de 1,80m; os que acreditam que conseguem disfarçar amizades puramente interesseiras; os que medem o real valor das coisas por seu valor em reais.
Hoje fiquei meio brava porque uma pessoa que admiro muito intelectualmente se revelou preconceituosa e pequena. E, pensando bem, é triste admitir que não são poucas as pessoas que são assim.
#aindaestoucrescendo
Tem horas que, né?
Eu queria estar agora em (insira qualquer lugar). Sem ninguém, sozinha.
Preciso ficar sozinha muitas vezes, apesar da companhia dele me trazer tantas alegrias impronunciáveis. É tão bom ficar com ele, no noso enrolamento doméstico cheio de sorrisos, piadas, manhas e cobertores, que eu até esqueço que não gosto de ser tão feliz.
E hoje o meu chá acabou, só tenho comigo biscoitos sem gosto, estou sem dinheiro, com mais celulites do que gostaria. Mas irritantemente feliz.
Preciso ficar sozinha muitas vezes, apesar da companhia dele me trazer tantas alegrias impronunciáveis. É tão bom ficar com ele, no noso enrolamento doméstico cheio de sorrisos, piadas, manhas e cobertores, que eu até esqueço que não gosto de ser tão feliz.
E hoje o meu chá acabou, só tenho comigo biscoitos sem gosto, estou sem dinheiro, com mais celulites do que gostaria. Mas irritantemente feliz.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Hipocondria
Uma amiga sempre diz que sou hipocondríaca. Depois de verificar a caixa de remédios lá de casa e descobrir que não tenho sequer um remédio de dor de cabeça pras minhas visitas, descobri que não.
Minha mania é de médico. Sempre vou aos especialistas, pra me certificar de que estou saudável. E até mesmo essa mania estou deixando de lado - esse ano, só fui ao ginecologista, e mesmo assim pra fazer aquela manutenção super prazerosa e que não incomoda em nada (not!).
O problema é que sou rodeada de hipocondríacos. Gente que quer tomar remédio por qualquer coisa, que transforma uma dorzinha em um câncer, gente que chega no escritório com os olhos brilhando porque descobriu que tem uma nova doença.
Tenho uma conhecida que se livra de compromissos profissionais porque não consegue estar perto de multidões. É a mesma que toma um coquetel de remédios pra viajar de avião. E, não por acaso, hoje chegou saltitante porque um médico a diagnosticou com agorafobia.
Sinceramente, não aceito que sejam esses os prazeres que restaram: ficar doente e se gabar disso. Pena.
Minha mania é de médico. Sempre vou aos especialistas, pra me certificar de que estou saudável. E até mesmo essa mania estou deixando de lado - esse ano, só fui ao ginecologista, e mesmo assim pra fazer aquela manutenção super prazerosa e que não incomoda em nada (not!).
O problema é que sou rodeada de hipocondríacos. Gente que quer tomar remédio por qualquer coisa, que transforma uma dorzinha em um câncer, gente que chega no escritório com os olhos brilhando porque descobriu que tem uma nova doença.
Tenho uma conhecida que se livra de compromissos profissionais porque não consegue estar perto de multidões. É a mesma que toma um coquetel de remédios pra viajar de avião. E, não por acaso, hoje chegou saltitante porque um médico a diagnosticou com agorafobia.
Sinceramente, não aceito que sejam esses os prazeres que restaram: ficar doente e se gabar disso. Pena.
terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Relógio biológico...
Que história é essa de relógio biológico que resolveu assaltar a maioria das mulheres?
Gente da minha idade, com menos de 30 anos, lindas, inteligentes, independentes, solteiras ou não...o que é isso?
"Preciso ficar com um cara que nem gosto tanto pra ter um filho, afinal, o relógio biológico..."
"Até eu conhecer um cara, namorar e casar...já pensou?"
"É que eu quero fazer as coisas direitinho, sabe?"
Não, não, não, não. Não sei.
Fico chateada com essas histórias, juro.
Gente da minha idade, com menos de 30 anos, lindas, inteligentes, independentes, solteiras ou não...o que é isso?
"Preciso ficar com um cara que nem gosto tanto pra ter um filho, afinal, o relógio biológico..."
"Até eu conhecer um cara, namorar e casar...já pensou?"
"É que eu quero fazer as coisas direitinho, sabe?"
Não, não, não, não. Não sei.
Fico chateada com essas histórias, juro.
Já deu?
Hoje uma amiga veio reclamar que tem a impressão de que São Paulo ficou pequena pra ela. Volta e meia tenho essa sensação, a de que já deu, tá bom, já morei aqui o suficiente, agora quero ir pra Berlim/Jerusalém/Barcelona/Moscou/qualquerlugar.
Essa sensação me mata, principalmente porque sou inteligente o suficiente pra sacar que:
- Preciso observar bem se estou na TPM quando penso isso(geralmente estou)
- De que eu estou fugindo mesmo? (OK, de mim mesma e de minha incapacidade crônica de conseguir ser eu mesma após dois anos morando em um mesmo lugar)
Estou me contendo, me contendo, me contendo...
Essa sensação me mata, principalmente porque sou inteligente o suficiente pra sacar que:
- Preciso observar bem se estou na TPM quando penso isso(geralmente estou)
- De que eu estou fugindo mesmo? (OK, de mim mesma e de minha incapacidade crônica de conseguir ser eu mesma após dois anos morando em um mesmo lugar)
Estou me contendo, me contendo, me contendo...
terça-feira, 7 de julho de 2009
O Hoje enquanto representação do fato Vida
Quem continuou a ler esse post depois de ler o título, obrigada. Na verdade foi proposital.
É porque hoje eu acordei meio diferente.
Igual foi o fato de querer ficar dormindo e não ir à academia.
Igual foi o fato de enrolar até o último minuto do lado dele porque é isso que me completa.
Tomei café, tomei banho, arrumei a cama, me vesti e até carreguei o bilhete único. Igual.
Mas dentro de mim acendeu uma luzinha. Tava apagada há semanas, e reacendeu.
E hoje me sinto melhor por poder falar coisas que eu queria dizer há tempos, mesmo correndo o risco de magoar os outros. Mas coisas importantes, sabe.
E daí eu descobri que o dia de hoje, apesar de mal ter começado, foi importante pra minha vida. Uma coisa bem pequenininha que representa o fim da era de SIMs que eu disse a vida toda.
And i'm keep walking.
É porque hoje eu acordei meio diferente.
Igual foi o fato de querer ficar dormindo e não ir à academia.
Igual foi o fato de enrolar até o último minuto do lado dele porque é isso que me completa.
Tomei café, tomei banho, arrumei a cama, me vesti e até carreguei o bilhete único. Igual.
Mas dentro de mim acendeu uma luzinha. Tava apagada há semanas, e reacendeu.
E hoje me sinto melhor por poder falar coisas que eu queria dizer há tempos, mesmo correndo o risco de magoar os outros. Mas coisas importantes, sabe.
E daí eu descobri que o dia de hoje, apesar de mal ter começado, foi importante pra minha vida. Uma coisa bem pequenininha que representa o fim da era de SIMs que eu disse a vida toda.
And i'm keep walking.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Planos
Fazer feira, tentar gastar o mínimo possível, ir no aniversário de um amigo, andar de bicicleta no parque, conhecer aquele bar novo perto da minha casa, ir à aula, visitar a minha amiga que tá cobrando faz tempo, assistir aquele filme emprestado que tá na minha casa há semanas, dormir.
Se eu conseguir, vai ser bom.
Se eu conseguir, vai ser bom.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Dias
Existem alguns dias em que, por mais que você fale, você nunca vai conseguir dizer.
Fica um monte de coisas presas, não na garganta, não na alma, mas são coisas, presas, que fazem doer e, que merda, você não sabe onde estão.
Nesses dias as coisas mais legais acontecem. Os pensamentos mais inteligentes surgem. As ideias mais incríveis pairam sobre você.
Mas não adianta, seu coração está frio, e não há ideia ou pensamento que te faça ser mais humano.
Nesses dias, é melhor tirar férias da humanidade.
Mas tem como?
Fica um monte de coisas presas, não na garganta, não na alma, mas são coisas, presas, que fazem doer e, que merda, você não sabe onde estão.
Nesses dias as coisas mais legais acontecem. Os pensamentos mais inteligentes surgem. As ideias mais incríveis pairam sobre você.
Mas não adianta, seu coração está frio, e não há ideia ou pensamento que te faça ser mais humano.
Nesses dias, é melhor tirar férias da humanidade.
Mas tem como?
terça-feira, 30 de junho de 2009
Paixonite
- Chefe?
- Oi.
- Posso ir embora pra casa? Eu estou louca pra ver o meu amor.
- Claro! Aproveita e tira o resto da semana de folga. Tem que aproveitar, né? Não é todo dia que a gente tá apaixonado assim...
(O diálogo é fictício, claro. Mas bem que podia ser verdade)
- Oi.
- Posso ir embora pra casa? Eu estou louca pra ver o meu amor.
- Claro! Aproveita e tira o resto da semana de folga. Tem que aproveitar, né? Não é todo dia que a gente tá apaixonado assim...
(O diálogo é fictício, claro. Mas bem que podia ser verdade)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Melancolia
É estranho deduzir isso, mas ser estranho faz parte da natureza humana. E por isso tudo bem.
Há uns bons dias ando quietinha, sem vontade de falar, com uma tendência enorme à reclusão.
E descobri que, infelizmente, não sou o tipo de pessoa que ama a rotina. O que eu gosto é de coisas diferentes acontecendo o tempo todo - mudar de casa, mudar de emprego, fazer um curso novo, novas descobertas, planos de mudanças próximas.
E, por ser feliz de forma tão regular há tanto tempo, começo a ficar infeliz.
Há uns bons dias ando quietinha, sem vontade de falar, com uma tendência enorme à reclusão.
E descobri que, infelizmente, não sou o tipo de pessoa que ama a rotina. O que eu gosto é de coisas diferentes acontecendo o tempo todo - mudar de casa, mudar de emprego, fazer um curso novo, novas descobertas, planos de mudanças próximas.
E, por ser feliz de forma tão regular há tanto tempo, começo a ficar infeliz.
Dúvida
Desconfio de que meu humor ótimo de hoje seja resultado de duas noites sem dormir direito e um relógio biológico totalmente comprometido.
Quanto mais passam as horas, mais medo tenho de virar o Mr Hyde.
Quanto mais passam as horas, mais medo tenho de virar o Mr Hyde.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Não achei a estola
Mas descobri um brechó ótimo e comi um yakissoba delicioso e baratinho com amigos lindos da firma.
O dia promete.
O dia promete.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Doce alegria
Só de pensar que a minha maior preocupação hoje é conseguir uma estola pra formatura do meu primo, dá uma alegria...
Sinal de que ou eu sou totalmente nem aí ou então tenho menos o que fazer do que pensava.
Sinceramente, fico com um mix das duas opções.
PS: Alguém tem uma estola pra me emprestar?
Sinal de que ou eu sou totalmente nem aí ou então tenho menos o que fazer do que pensava.
Sinceramente, fico com um mix das duas opções.
PS: Alguém tem uma estola pra me emprestar?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Cinza
Pra que alimentar uma tristeza se o que a gente menos quer é ficar triste?
Não sei.
Só sei que tem vezes que ela chega, se abanca e não há reza braba que a tire do lugar.
Apesar de querer cores, hoje estou cinza. De coração apertado e com vontade de voltar pro meu livro, pro meu amor, pra minha casa e pro mundo que criei.
Não sei.
Só sei que tem vezes que ela chega, se abanca e não há reza braba que a tire do lugar.
Apesar de querer cores, hoje estou cinza. De coração apertado e com vontade de voltar pro meu livro, pro meu amor, pra minha casa e pro mundo que criei.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Será que é normal?
Tenho preguiça de acordar cedo pra ir malhar.
Tenho preguiça de pegar no tranco pra trabalhar.
Tenho preguiça de voltar pro trabalho depois do almoço.
Tenho preguiça de arrumar a casa quando volto à noite.
Tenho preguiça de voltar a viver outra vida às segundas.
Do resto não tenho preguiça, juro.
Nem de almoçar, nem de beber cerveja, nem de voltar pra casa, nem de me enroscar no cobertorzinho gostoso, nem de encontrar os amigos no fim de semana, muito menos de ficar mais uns minutinhos com ele de manhã.
Será que eu sou normal ou todo mundo é assim?
Tenho preguiça de pegar no tranco pra trabalhar.
Tenho preguiça de voltar pro trabalho depois do almoço.
Tenho preguiça de arrumar a casa quando volto à noite.
Tenho preguiça de voltar a viver outra vida às segundas.
Do resto não tenho preguiça, juro.
Nem de almoçar, nem de beber cerveja, nem de voltar pra casa, nem de me enroscar no cobertorzinho gostoso, nem de encontrar os amigos no fim de semana, muito menos de ficar mais uns minutinhos com ele de manhã.
Será que eu sou normal ou todo mundo é assim?
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Medo
Eu me recuso a consumir guaraná Dolly.
Não porque eu tenha preconceito de guaranás pebas - na verdade eu já tomei tantos refrigerantes bizarros que é até ironia achar que eu teria frescurinha de tomar esse.
Mas é que eu tenho medo daquela propaganda.
A musiquinha é horrorosa, o Dollynho é tenebroso e eu não sei quem foi o GENIAL publicitário que pensou numa merda daquelas.
Prontofalei.
Não porque eu tenha preconceito de guaranás pebas - na verdade eu já tomei tantos refrigerantes bizarros que é até ironia achar que eu teria frescurinha de tomar esse.
Mas é que eu tenho medo daquela propaganda.
A musiquinha é horrorosa, o Dollynho é tenebroso e eu não sei quem foi o GENIAL publicitário que pensou numa merda daquelas.
Prontofalei.
Ufa!
É impressionante como um final de semana deixa a gente menos irritado e odioso.
Hoje estou amando São Paulo como se fosse o primeiro dia!
Aqui tem:
- Atividades culturais muito boas de graça ou bem baratinhas;
- Pizzas, comidas japonesa e italiana como jamais você comerá na vida;
- Amigos muito, muito legais;
Só isso já torna a minha vida melhor.
Hoje estou amando São Paulo como se fosse o primeiro dia!
Aqui tem:
- Atividades culturais muito boas de graça ou bem baratinhas;
- Pizzas, comidas japonesa e italiana como jamais você comerá na vida;
- Amigos muito, muito legais;
Só isso já torna a minha vida melhor.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Bode
Algumas coisas que me irritam aqui:
- Pessoas que querem ir pra Campos do Jordão no frio e sabem - oh, sim, elas sabem - que vão viver um inferno pra ir, pra voltar e pra pagar a conta caríssima. E que vão esperar em restaurantes e enfrentar hotéis charmosinhos e lotadinhos.
- Descer pro litoral paulista em feriadões - com destaque para a tortura mórbida no Carnaval e no Ano novo. As praias são uma merda, você encontra fila até pra respirar e a água sempre acaba. E sempre está tudo lotado e horrível.
- A condescendência e o olhar de piedade que as pessoas te lançam quando você diz que não tem carro. Elas simplesmente não entendem o fato de uma pessoa do mesmo nível social delas não ter carro. Consigo ler os pensamentos: "Ah, tadinha... não tem carro mas é legal".
O que me leva...
- À mais irritante prática de todas: discutir caminhos. Não quero passar uma noite agradável de sábado discutindo qual o melhor caminho pra chegar no bairro Putaquepariulândia. O taxista sabe. E o trocador do ônibus também sabe. Portanto, não preciso saber e nem quero.
Eu não queria fazer uma nota esclarecedora dizendo que nem todas as pessoas são assim, blablablá, porque detesto fazer isso. Mas estou fazendo, tá?
- Pessoas que querem ir pra Campos do Jordão no frio e sabem - oh, sim, elas sabem - que vão viver um inferno pra ir, pra voltar e pra pagar a conta caríssima. E que vão esperar em restaurantes e enfrentar hotéis charmosinhos e lotadinhos.
- Descer pro litoral paulista em feriadões - com destaque para a tortura mórbida no Carnaval e no Ano novo. As praias são uma merda, você encontra fila até pra respirar e a água sempre acaba. E sempre está tudo lotado e horrível.
- A condescendência e o olhar de piedade que as pessoas te lançam quando você diz que não tem carro. Elas simplesmente não entendem o fato de uma pessoa do mesmo nível social delas não ter carro. Consigo ler os pensamentos: "Ah, tadinha... não tem carro mas é legal".
O que me leva...
- À mais irritante prática de todas: discutir caminhos. Não quero passar uma noite agradável de sábado discutindo qual o melhor caminho pra chegar no bairro Putaquepariulândia. O taxista sabe. E o trocador do ônibus também sabe. Portanto, não preciso saber e nem quero.
Eu não queria fazer uma nota esclarecedora dizendo que nem todas as pessoas são assim, blablablá, porque detesto fazer isso. Mas estou fazendo, tá?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sem assunto
Tem horas que, mesmo querendo, a gente fica meio sem assunto.
Não é que a gente não queira conversar. Simplesmente não dá vontade.
Vontade mesmo é de nem levantar da cama - hoje pensei, pensei, e vi que o melhor que tinha a fazer era seguir o fluxo de vida que sobrou e pôr o primeiro pé pra fora da cama. Tendo certeza de que não é o esquerdo.
Pra quem anda me achando meio sem graça, desculpa.
Preciso me esconder um pouco mais debaixo do meu cobertor novo.
Ainda bem que tenho ele pra me lembrar de dar sorrisos, às vezes.
Não é que a gente não queira conversar. Simplesmente não dá vontade.
Vontade mesmo é de nem levantar da cama - hoje pensei, pensei, e vi que o melhor que tinha a fazer era seguir o fluxo de vida que sobrou e pôr o primeiro pé pra fora da cama. Tendo certeza de que não é o esquerdo.
Pra quem anda me achando meio sem graça, desculpa.
Preciso me esconder um pouco mais debaixo do meu cobertor novo.
Ainda bem que tenho ele pra me lembrar de dar sorrisos, às vezes.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Resposta
Do amigo Tiago Viegas
Se a longa briga
se encurta atrapalha
mas logo acaba
é fogo de palha
e um e outro
já voltam ao normal
porque pode ser um ajuste
que não faz mal
Porque a gente sabe
que logo depois umbiga
mais um pro lombrigo
e pra lombriga.
Se a longa briga
se encurta atrapalha
mas logo acaba
é fogo de palha
e um e outro
já voltam ao normal
porque pode ser um ajuste
que não faz mal
Porque a gente sabe
que logo depois umbiga
mais um pro lombrigo
e pra lombriga.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Me chamem de egoísta...
Mas estou adorando o fato de a greve da USP fazer com que ele esteja em casa quase em tempo integral.
Estou pré-overdoseando.
Estou pré-overdoseando.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
A excêntrica família
No final de semana, tive tempo o suficiente pra pensar o quão excêntrica minha família pode ser.
Daria um compêndio de comportamentos psiquiátricos.
Uma pena que não devo citar nomes e casos, mas temos perturbações para todos os gostos: de cleptomaníacos mal-passados, bipolares contidos, passando por esquizofrênicos assumidos e chegando ao clássico transtorno obsessivo-compulsivo.
E o melhor: apesar de não parecer, é incrivelmente divertido.
Daria um compêndio de comportamentos psiquiátricos.
Uma pena que não devo citar nomes e casos, mas temos perturbações para todos os gostos: de cleptomaníacos mal-passados, bipolares contidos, passando por esquizofrênicos assumidos e chegando ao clássico transtorno obsessivo-compulsivo.
E o melhor: apesar de não parecer, é incrivelmente divertido.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Que porra é essa?
Conversa entreouvida no escritório:
- Ai, estou precisando tomar um Frontal*!
- Menina, sabe que eu sempre tomo um quando vou viajar, né, junto com um Dramin.
- Pois é, eu também tomo quando viajo, mas prefiro o Lexotan. Tomo de hora em hora, porque tenho muito medo de voar.
* O frontal é o alprazolam, um tranqüilizante do grupo dos benzodiazepínicos. Caracteriza-se por ser um tranqüilizante de alta potência sendo bastante eficaz no controle dos sintomas dos transtornos ansiedade e no controle dos estados tensionais não patológicos. Possui também um ótimo efeito sedativo, auxiliando os pacientes com dificuldade para dormir.
Que porra é essa?
- Ai, estou precisando tomar um Frontal*!
- Menina, sabe que eu sempre tomo um quando vou viajar, né, junto com um Dramin.
- Pois é, eu também tomo quando viajo, mas prefiro o Lexotan. Tomo de hora em hora, porque tenho muito medo de voar.
* O frontal é o alprazolam, um tranqüilizante do grupo dos benzodiazepínicos. Caracteriza-se por ser um tranqüilizante de alta potência sendo bastante eficaz no controle dos sintomas dos transtornos ansiedade e no controle dos estados tensionais não patológicos. Possui também um ótimo efeito sedativo, auxiliando os pacientes com dificuldade para dormir.
Que porra é essa?
terça-feira, 9 de junho de 2009
The Doors e Freud, tudo a ver
- Father?
- Yes, son.
- I want to kill you.
- Mother? I want to huaaaaaaaaaaaaahuoooooooooooow!
- Yes, son.
- I want to kill you.
- Mother? I want to huaaaaaaaaaaaaahuoooooooooooow!
Desabafo
Sabe o que eu descobri?
Não sou boa pra desabafos.
Escrevi um monte de coisas agora, daí pensei que era tudo uma bobeira e apaguei.
Fui!
Não sou boa pra desabafos.
Escrevi um monte de coisas agora, daí pensei que era tudo uma bobeira e apaguei.
Fui!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Querido diário
Hoje consegui acordar às 6h30 para ir à academia e não estava de mau humor por isso.
Chegando no trabalho, fiquei feliz por conseguir acessar todos os sites e blogs que amo e ver muitas coisas que me fizeram rir.
Almocei no restaurante mais baratinho, que por sorte tinha frango assado e lentilha, que eu amo.
Na volta, ganhei dois sapatos lindos herdados da minha chefe rica que só compra sapato de marca.
Mais tarde volto para atualizar minha agenda de pobre felizinha.
Beyjo!
Chegando no trabalho, fiquei feliz por conseguir acessar todos os sites e blogs que amo e ver muitas coisas que me fizeram rir.
Almocei no restaurante mais baratinho, que por sorte tinha frango assado e lentilha, que eu amo.
Na volta, ganhei dois sapatos lindos herdados da minha chefe rica que só compra sapato de marca.
Mais tarde volto para atualizar minha agenda de pobre felizinha.
Beyjo!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Universo paralelo
Eu tenho um universo paralelo chamado MINHA CASA.
Lá, eu sou uma pessoa totalmente diferente do que costumo ser.
Aqui sou alegre, meio doidinha e ansiosa.
Lá sou atrapalhadinha, sorridente e apaixonada.
Derrubo todas as coisas no chão e procuro com o canto de olho pra saber se alguém viu.
Brinco de avestruz no edredom. Ouço música de todos os tipos e danço balé fingindo que o lençol é um vestido de bailarina.
Olho em volta e vejo que uma parede roxa é uma coisa bem legal em uma casa minúscula.
E sou feliz só por comer um café da manhã que não fui eu que preparei.
Hoje eu estou de TPM, mas sei que quando entrar em meu universo paralelo, ela vai sumir. Porque eu vou brincar de sorrir, derrubar coisas ou de dançar balé.
Lá, eu sou uma pessoa totalmente diferente do que costumo ser.
Aqui sou alegre, meio doidinha e ansiosa.
Lá sou atrapalhadinha, sorridente e apaixonada.
Derrubo todas as coisas no chão e procuro com o canto de olho pra saber se alguém viu.
Brinco de avestruz no edredom. Ouço música de todos os tipos e danço balé fingindo que o lençol é um vestido de bailarina.
Olho em volta e vejo que uma parede roxa é uma coisa bem legal em uma casa minúscula.
E sou feliz só por comer um café da manhã que não fui eu que preparei.
Hoje eu estou de TPM, mas sei que quando entrar em meu universo paralelo, ela vai sumir. Porque eu vou brincar de sorrir, derrubar coisas ou de dançar balé.
Dr. dor
E daí que me peguei olhando o catálogo do plano de saúde como quem olha o cardápio do restaurante.
E me lembrei de uma amiga que me disse que sou viciada em médicos.
Mas acho que só procuro mesmo alguém que dê jeito nas minhas dores da alma.
E me lembrei de uma amiga que me disse que sou viciada em médicos.
Mas acho que só procuro mesmo alguém que dê jeito nas minhas dores da alma.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Frio
Se você está lavando a mão fazendo careta, benvindo ao meu mundo.
E o meu mundo já inclui a reforma ortográfica.
Mau humor de frio, só volto quando esquentar.
Adiós.
E o meu mundo já inclui a reforma ortográfica.
Mau humor de frio, só volto quando esquentar.
Adiós.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Historinha
Faz muito frio em Gotham City e Batman não queria sair da BatCaverna.
Mas como o Comissário Gordon estava à sua espera, ele foi.
Batman não consegue conter o desejo de retornar para os braços de Robin e mandar o Comissário Gordon à merda.
Mas, adivinha?
Em nome da ordem pública e dos fundos que sustentarão as criancinhas da Fundação Wayne, Batman fica.
- Às ordens, comissário.
Mas como o Comissário Gordon estava à sua espera, ele foi.
Batman não consegue conter o desejo de retornar para os braços de Robin e mandar o Comissário Gordon à merda.
Mas, adivinha?
Em nome da ordem pública e dos fundos que sustentarão as criancinhas da Fundação Wayne, Batman fica.
- Às ordens, comissário.
Brava
Com amigos que não querem compartilhar suas vidas comigo.
Vou seguir o conselho dos meus antepassados e ser amiga dos meus amigos.
Prontofalei.
Vou seguir o conselho dos meus antepassados e ser amiga dos meus amigos.
Prontofalei.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Quero brincar o dia todo!!!!
Olha o que eu achei
Pra escolher o nome e a cada do álbum de sua banda, faça assim:
1) acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.
2) vá pra http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página formarão o título do seu disco.
3) acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.
Copiei do Shoe-me
Mais um post sério
Eu tenho ficado cada vez mais interessada por psicologia e psicanálise.
Sempre gostei, mas nos últimos dias tenho gostado mais e mais.
Uma coisa que me intrigou aqui e que preciso registrar: li uma entrevista com uma psiquiatra que disse que as pessoas depressivas não devem ser poupadas e nem protegidas. Elas devem ser enfrentadas até mesmo com certa agressividade (entre mil aspas), para que consigam entender e superar seus medos.
Achei isso muito legal e muito pertinente - sempre achei meio estranho essa condescendência que não faz nada além de atrapalhar.
Outra coisa muito interessante: os remédios, para ela, são apenas uma terraplenagem. Tudo o que está no fundo continua, só a aparência que fica melhor.
Ou seja, remédio só serve mesmo pra contentar os outros.
Sempre gostei, mas nos últimos dias tenho gostado mais e mais.
Uma coisa que me intrigou aqui e que preciso registrar: li uma entrevista com uma psiquiatra que disse que as pessoas depressivas não devem ser poupadas e nem protegidas. Elas devem ser enfrentadas até mesmo com certa agressividade (entre mil aspas), para que consigam entender e superar seus medos.
Achei isso muito legal e muito pertinente - sempre achei meio estranho essa condescendência que não faz nada além de atrapalhar.
Outra coisa muito interessante: os remédios, para ela, são apenas uma terraplenagem. Tudo o que está no fundo continua, só a aparência que fica melhor.
Ou seja, remédio só serve mesmo pra contentar os outros.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
No hay banda
Ontem eu assisti, pela segunda vez, um filme magnífico do mestre David Lynch: Cidade dos Sonhos.
Meu namorado adorou porque tem uma cena lésbica (ele só assistiu 2 minutos do filme, justo a cena lésbica).
Eu adorei por toda a generosidade do filme: é uma aula de cinema.
Hoje parei pra pensar e percebi que, independente do filme, é muito chocante aprender o quanto discursos, imagens ou personagens bem-construídos conseguem efeitos absurdos nas pessoas.
Dependendo do ponto de vista, tudo pode ser uma ilusão criada por nós mesmos. Ou criada pelos outros, mas que de um ponto de vista X ou Y, cria ilusões diversas.
OU seja, ninguém entendeu nada, o filme não dá pra entender.
Mas é foda. Assistam.
Meu namorado adorou porque tem uma cena lésbica (ele só assistiu 2 minutos do filme, justo a cena lésbica).
Eu adorei por toda a generosidade do filme: é uma aula de cinema.
Hoje parei pra pensar e percebi que, independente do filme, é muito chocante aprender o quanto discursos, imagens ou personagens bem-construídos conseguem efeitos absurdos nas pessoas.
Dependendo do ponto de vista, tudo pode ser uma ilusão criada por nós mesmos. Ou criada pelos outros, mas que de um ponto de vista X ou Y, cria ilusões diversas.
OU seja, ninguém entendeu nada, o filme não dá pra entender.
Mas é foda. Assistam.
Vida folha dupla
Contrariando todas as expectativas, já que provavelmente estou de TPM, meu corpo está moído de cansaço, sonhei com coisas de trabalho e ainda tenho que almoçar com um cliente, hoje estou feliz.
Talvez eu já saiba a resposta para isso - acordei com os olhos verdes mais lindos do mundo me olhando.
E hoje tem House.
E eu tenho um casaco novo.
E os meus amigos são lindos.
Muitas coisas felizes pra gerenciar no meu dia.
Talvez eu já saiba a resposta para isso - acordei com os olhos verdes mais lindos do mundo me olhando.
E hoje tem House.
E eu tenho um casaco novo.
E os meus amigos são lindos.
Muitas coisas felizes pra gerenciar no meu dia.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Piedade
Me bateu uma saudade do Cazuza e do jeito que ele escrevia as coisas...
Desculpa postar música, eu geralmente detesto, mas vou abrir uma exceção, só hoje
Blues da Piedade
Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Desculpa postar música, eu geralmente detesto, mas vou abrir uma exceção, só hoje
Blues da Piedade
Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Sobre línguas
Já tinham me dito, mas isso a gente só aprende na prática: quanto mais vergonha você tem, menos você fala uma língua, mesmo que saiba toda a teoria.
A cara-de-pau é a melhor professora.
Hoje eu trouxe até um vidrinho de óleo de peroba pro trabalho pra passar na cara nos intervalos das traduções.
A cara-de-pau é a melhor professora.
Hoje eu trouxe até um vidrinho de óleo de peroba pro trabalho pra passar na cara nos intervalos das traduções.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Coisas tristes
Uma coisa triste aconteceu.
É coisa de trabalho, foi chato, me deixou triste e mudou meu humor.
Fico pensando por que caralhos as demissões mexem tanto comigo - hoje 50 jornalistas sabem que vão pra rua e isso não é nada feliz.
Espero que tudo fique bem, apesar de não estar agora.
É coisa de trabalho, foi chato, me deixou triste e mudou meu humor.
Fico pensando por que caralhos as demissões mexem tanto comigo - hoje 50 jornalistas sabem que vão pra rua e isso não é nada feliz.
Espero que tudo fique bem, apesar de não estar agora.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
contas, contas e mais contas
Passou a alegria do plano de saúde novo.
Começa a preocupação de conseguir pagar as contas.
E me dá raiva, muita raiva, de ter me tornado um ser humano assim.
Com contas pra pagar.
Quando eu era criança não me avisaram isso.
Começa a preocupação de conseguir pagar as contas.
E me dá raiva, muita raiva, de ter me tornado um ser humano assim.
Com contas pra pagar.
Quando eu era criança não me avisaram isso.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Amigos
Hoje eu encontrei um amigo que não via há muito tempo.
Fiquei feliz por saber que ele está bem.
E um pouco triste por saber que os amigos vão e vêm, que são seres com desejos diferentes dos nossos e que nem sempre ficam pertinho como a gente gostaria.
A parte boa é que, mesmo com a distância, continuam amigos.
Saudades.
Fiquei feliz por saber que ele está bem.
E um pouco triste por saber que os amigos vão e vêm, que são seres com desejos diferentes dos nossos e que nem sempre ficam pertinho como a gente gostaria.
A parte boa é que, mesmo com a distância, continuam amigos.
Saudades.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Não, obrigada
O mau humor pode ser um inimigo na maioria dos casos. Mas no meu, ele me faz refletir sobre coisas realmente importantes.
E hoje o que é importante pra mim é o fato de TER QUE fazer coisas só pra demonstrar amizade, amor ou atenção.
Acho que amor e atenção a gente demonstra por atitudes que partem da gente, não porque cobram.
Sabe aquela amiga que lembra do seu aniversário e te liga sempre, mesmo estando longe? É uma atitude linda e amorosa, mas se eu cobrasse isso dela ia ser apenas o cumprimento de uma obrigação.
TER QUE é uma merda.
Muitas vezes eu adio coisas ou até mesmo não faço só porque me cobraram. Sim, sou teimosa. Mas também sou a favor de manifestações legítimas de afeto e amizade.
E isso tudo só serviu pra uma coisa: agora eu tenho certeza absoluta que detesto ser cobrada, apesar de não me orgulhar disso.
E tenho dito.
E hoje o que é importante pra mim é o fato de TER QUE fazer coisas só pra demonstrar amizade, amor ou atenção.
Acho que amor e atenção a gente demonstra por atitudes que partem da gente, não porque cobram.
Sabe aquela amiga que lembra do seu aniversário e te liga sempre, mesmo estando longe? É uma atitude linda e amorosa, mas se eu cobrasse isso dela ia ser apenas o cumprimento de uma obrigação.
TER QUE é uma merda.
Muitas vezes eu adio coisas ou até mesmo não faço só porque me cobraram. Sim, sou teimosa. Mas também sou a favor de manifestações legítimas de afeto e amizade.
E isso tudo só serviu pra uma coisa: agora eu tenho certeza absoluta que detesto ser cobrada, apesar de não me orgulhar disso.
E tenho dito.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Só na Europa
Essa quem me contou foi uma amiga.
Uma colega de trabalho dela viajou para as Zoropa pra passar uma lua-de-mel de 20 dias. Até aí, ok.
O problema foi quando a nega voltou da lua-de-mel. Ao passar por uma rua onde os motoristas de carrões não respeitam os pedestres, ela foi quase atropelada junto com a turma de amigos que saía do trabalho.
Indignada, a moça solta a pérola:
- Sem educação! Aposto que nunca foi à Europa.
Prometo que não tecerei comentários sobre isso.
Uma colega de trabalho dela viajou para as Zoropa pra passar uma lua-de-mel de 20 dias. Até aí, ok.
O problema foi quando a nega voltou da lua-de-mel. Ao passar por uma rua onde os motoristas de carrões não respeitam os pedestres, ela foi quase atropelada junto com a turma de amigos que saía do trabalho.
Indignada, a moça solta a pérola:
- Sem educação! Aposto que nunca foi à Europa.
Prometo que não tecerei comentários sobre isso.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Lars von Foda
Os filmes do Lars von Trier pra mim sempre foram muito fodas, por isso vou fazer ouvidos de mercador à galera que mete o pau antes do filme estrear por aqui.
O novo filme dele, Antichrist, tem cenas de violência, muita violência, sexo nunca dantes visto no cinema, mutilação genital, etc e tal.
Acho que uma pessoa que consegue dirigir atores como a Nicole Kidman e fazer parecer que eles fazem alguma coisa realmente boa é um gênio.
A foto vale pelo filme. Quero ver e, sim, virarei a cara na hora da mutilação genital.
Oi??
Não é estranho quando o seu dia passa a ser mais feliz quando você recebe a notícia de que o seu plano de saúde vai melhorar?
Ou eu sou hipocondríaca
Ou eu não tenho nada mais legal pra fazer
Ou a ilusão de que isso me dará mais status está me transformando numa quase-paulistana
Vou ali tomar um banho de realidade e já volto
Ou eu sou hipocondríaca
Ou eu não tenho nada mais legal pra fazer
Ou a ilusão de que isso me dará mais status está me transformando numa quase-paulistana
Vou ali tomar um banho de realidade e já volto
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Olha que perigo
Sabe quanto o seu trabalho tá uma merda mas você não pode pedir demissão porque tem contas a pagar?
Sabe quando você dá voltas em torno do próprio rabo e não encontra sentido nas coisas, mas não pode chutar o balde porque tem muita gente que te ama e blablablá?
Sabe quando você quer comprar uma roupa nova mas não pode porque o dinheiro não vai dar pra comer no fim do mês?
Sabe quando você quer comer aquele brigadeiro a mais mas não pode porque sabe que ele vai virar uma celulite três vezes maior?
Gente, essa mistura é um perigo.
Sabe quando você dá voltas em torno do próprio rabo e não encontra sentido nas coisas, mas não pode chutar o balde porque tem muita gente que te ama e blablablá?
Sabe quando você quer comprar uma roupa nova mas não pode porque o dinheiro não vai dar pra comer no fim do mês?
Sabe quando você quer comer aquele brigadeiro a mais mas não pode porque sabe que ele vai virar uma celulite três vezes maior?
Gente, essa mistura é um perigo.
Só mais uma coisa, juro
Também ganhei um batom cor de ameixa super-ruborizada.
Quem duvidou que eu teria vergonha de usá-lo em público quebrou a cara: me ancorei na moda lips proud e mijoguei no dia muito muito louco de batom cor de vampira bem alimentada.
Acho que isso colaborou para a diminuição do meu índice de pegabilidade.
Pelo menos é o que faz crer a minha abalada auto-estima.
Quem duvidou que eu teria vergonha de usá-lo em público quebrou a cara: me ancorei na moda lips proud e mijoguei no dia muito muito louco de batom cor de vampira bem alimentada.
Acho que isso colaborou para a diminuição do meu índice de pegabilidade.
Pelo menos é o que faz crer a minha abalada auto-estima.
Não acredito que esqueci!
Parte do meu dia muito muito louco de ontem foi abrilhantado pela descoberta de um vinil não muito raro mas nem por isso pouco emocionante:
The Wall duplo por 15 reaus.
Gente, nem precisa usar drogas pra pirar com esse disco. Foi a coisa mais linda que já ouvi nos meus últimos, sei lá, 27 anos. (mentira, só coloquei isso pra dar um efeito).
Ouvi tudo e quero mais.
The Wall duplo por 15 reaus.
Gente, nem precisa usar drogas pra pirar com esse disco. Foi a coisa mais linda que já ouvi nos meus últimos, sei lá, 27 anos. (mentira, só coloquei isso pra dar um efeito).
Ouvi tudo e quero mais.
Acreditar
Hoje o dia é de acreditar.
Acreditar que alguma coisa boa vai acontecer em algum momento. E, se não acontecer a boa, pelo menos a emocionante.
Ontem eu tive um dia muito muito louco. Avaliei o meu índice de pegabilidade e descobri que estou em alta com os homens feios. Mas que o sexo masculino prefere um pouco mais de carnes do que possui esta que vos fala.
Como a emoção do dia e essa descoberta fantástica já ficou nas passadas 24 horas, procuro algo que realmente seja relevante.
Estou procurando.
Ah, e se achar, prometo que trago pra cá.
Acreditar que alguma coisa boa vai acontecer em algum momento. E, se não acontecer a boa, pelo menos a emocionante.
Ontem eu tive um dia muito muito louco. Avaliei o meu índice de pegabilidade e descobri que estou em alta com os homens feios. Mas que o sexo masculino prefere um pouco mais de carnes do que possui esta que vos fala.
Como a emoção do dia e essa descoberta fantástica já ficou nas passadas 24 horas, procuro algo que realmente seja relevante.
Estou procurando.
Ah, e se achar, prometo que trago pra cá.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Post politicamente incorreto
Por que caralhos uma pessoa acima do peso fica puta quando a gente comenta algo sobre o que ela está comendo?
Exemplo:
- Nossa, que cheiro é esse? Quem tá comendo coxinha?
(Gordinho que é a única pessoa que está comendo às 17h, puto da vida):
- NÃO ESTOU COMENDO COXINHA
(e esconde o prato pra vc não ver um hambúrguer gigante e uma porção extra large de batatas fritas)
Amigos, só pra começar: comer demais engorda. Comer um hambúrguer gigante com batatas extra large também engorda. Não é porque alguém NOTOU que você comeu isso tudo é que você vai engordar. O que engorda é você INGERIR essa quantidade toda de gordura e calorias.
Nota da redação: meu prato preferido é hambúrguer. Pela atenção, obrigada.
Exemplo:
- Nossa, que cheiro é esse? Quem tá comendo coxinha?
(Gordinho que é a única pessoa que está comendo às 17h, puto da vida):
- NÃO ESTOU COMENDO COXINHA
(e esconde o prato pra vc não ver um hambúrguer gigante e uma porção extra large de batatas fritas)
Amigos, só pra começar: comer demais engorda. Comer um hambúrguer gigante com batatas extra large também engorda. Não é porque alguém NOTOU que você comeu isso tudo é que você vai engordar. O que engorda é você INGERIR essa quantidade toda de gordura e calorias.
Nota da redação: meu prato preferido é hambúrguer. Pela atenção, obrigada.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Alô?
Voltei.
Depois de um longo longo longo inverno cheio de trabalho.
Estou voltando com um humor não muito agradável e compartilhável, mas foda-se.
Só vim aqui fazer aquela boa e velha função fática.
Depois de um longo longo longo inverno cheio de trabalho.
Estou voltando com um humor não muito agradável e compartilhável, mas foda-se.
Só vim aqui fazer aquela boa e velha função fática.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A surpresa
Aconteceu hoje, às 7 da manhã, quando eu e o Victor andávamos sonolentos em direção à academia.
De repente, uma caminhonete passa buzinando e uma mulher surge no teto solar do carro, levantando a blusa e exibindo os peitos no meio da rua.
Soltei um grito de surpresa e contei pro Victor.
Ele:
- Ai meu Deus! Não acredito que não vi!
E é por isso que eu amo os homens.
De repente, uma caminhonete passa buzinando e uma mulher surge no teto solar do carro, levantando a blusa e exibindo os peitos no meio da rua.
Soltei um grito de surpresa e contei pro Victor.
Ele:
- Ai meu Deus! Não acredito que não vi!
E é por isso que eu amo os homens.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Alguma coisa está fora da ordem
Eu fico o dia todo ouvindo sobre como turbinar sua carreira, ser rico, bem-sucedido e foda.
Não acredito em nada disso.
Tem alguma coisa errada?
Ou não?
Não acredito em nada disso.
Tem alguma coisa errada?
Ou não?
pensamento alto
É incrível como o coração da gente tem a capacidade de ficar apertado e angustiado sem te dar a menor explicação do por quê.
Hoje o dia é de angústia.
Algo aconteceu, o coração não me explicou o que é, mas a minha cabeça bem sabe, porque ela é mais esperta do que eu.
Hoje o dia é de angústia.
Algo aconteceu, o coração não me explicou o que é, mas a minha cabeça bem sabe, porque ela é mais esperta do que eu.
terça-feira, 5 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Meu sobrinho
Nasceu.
Com só seis meses de gestação.
Tá na UTI, mas esperneia, quer mamar e não para de espirrar vida pra todos os lados.
Ele é esperto.
Se eu soubesse, antes de nascer, que ia ser feliz assim, também teria pressa.
Com só seis meses de gestação.
Tá na UTI, mas esperneia, quer mamar e não para de espirrar vida pra todos os lados.
Ele é esperto.
Se eu soubesse, antes de nascer, que ia ser feliz assim, também teria pressa.
Idéias (com acento e mais bonitas)
- Posso um dia escrever um livro sobre as aventuras amorosas de minhas amigas
- Posso virar ermitã sumindo dentro de uma gruta, procurando chegar em Macchu Picchu
- Posso virar ermitã sumindo dentro de uma multidão no centro de SP (o melhor lugar pra se sumir ever)
- Posso um dia me cansar de ser pessoa e entrar em coma profundo
- Posso ser roteirista de sitcom
- Posso virar guru de alguma religião ou seita misteriosa
- Posso entrar em alfa e nunca mais voltar
- Posso decidir atirar em todo mundo com uma pistola de água
- Posso virar missionária em alguma tribo distante na África
E o pior é que eu já pensei em ser isso tudo.
É o que mais me alegra na vida: saber que continuo podendo.
- Posso virar ermitã sumindo dentro de uma gruta, procurando chegar em Macchu Picchu
- Posso virar ermitã sumindo dentro de uma multidão no centro de SP (o melhor lugar pra se sumir ever)
- Posso um dia me cansar de ser pessoa e entrar em coma profundo
- Posso ser roteirista de sitcom
- Posso virar guru de alguma religião ou seita misteriosa
- Posso entrar em alfa e nunca mais voltar
- Posso decidir atirar em todo mundo com uma pistola de água
- Posso virar missionária em alguma tribo distante na África
E o pior é que eu já pensei em ser isso tudo.
É o que mais me alegra na vida: saber que continuo podendo.
Meias
Os meus pés estão gelados e eu tenho medo de que ele goste menos de mim por isso.
Venho descobrindo como sou fria e má por dentro e fico pensando se devo gastar com terapia por causa disso.
O fato de eu não me incomodar me incomoda.
E, por outro lado, sinto que sou mais feliz que poderia, justamente por isso.
Menos pelos pés gelados.
Venho descobrindo como sou fria e má por dentro e fico pensando se devo gastar com terapia por causa disso.
O fato de eu não me incomodar me incomoda.
E, por outro lado, sinto que sou mais feliz que poderia, justamente por isso.
Menos pelos pés gelados.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
O menino do supermercado
Ele tinha uns 18 anos, era um moleque.
Eu estava correndo pra comprar umas coisinhas mega-necessárias na minha casa e na hora de passar no caixa, lá estava ele. Eis que surge o diálogo:
Ele: Boa noite, mocinha!
Eu (estranhando, mas simpática): Boa noite!
Ele: Vai viajar nesse feriado?
Eu: Não...
Ele: Ué, não vai pra praia, aproveitar?
Eu (mineiramente): Ah, moço, não vou não, não tenho dinheiro! Quem não tem dinheiro fica em casa!
Ele: Vai ficar em casa com o namorado...marido?
Eu: É, vou...
Ele Fecha a cara totalmente.
Agora me diz: precisa ser tão direto e absurdamente transparente?
Ah, homens...
Eu estava correndo pra comprar umas coisinhas mega-necessárias na minha casa e na hora de passar no caixa, lá estava ele. Eis que surge o diálogo:
Ele: Boa noite, mocinha!
Eu (estranhando, mas simpática): Boa noite!
Ele: Vai viajar nesse feriado?
Eu: Não...
Ele: Ué, não vai pra praia, aproveitar?
Eu (mineiramente): Ah, moço, não vou não, não tenho dinheiro! Quem não tem dinheiro fica em casa!
Ele: Vai ficar em casa com o namorado...marido?
Eu: É, vou...
Ele Fecha a cara totalmente.
Agora me diz: precisa ser tão direto e absurdamente transparente?
Ah, homens...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Nâo me aguento
O ginecologista gay conta casos pra mim com a mão em cima dos meus peitos. É hilário.
E além disso ele faz uma cara de nojinho que eu bem sei.
Ele me chama de Bibi.
Só faltou perguntar o endereço da minha manicure.
(E tem o caso da tia massagista lésbica também e o do caixa do supermercado taradinho, mas agora eu não vou contar porque estou com preguiça)
Inté amanhã.
E além disso ele faz uma cara de nojinho que eu bem sei.
Ele me chama de Bibi.
Só faltou perguntar o endereço da minha manicure.
(E tem o caso da tia massagista lésbica também e o do caixa do supermercado taradinho, mas agora eu não vou contar porque estou com preguiça)
Inté amanhã.
DataVívian informa
Eu não estou triste.
Geralmente 97,2% das pessoas acreditam que eu estou triste quando leem o que eu escrevo.
É meio difícil explicar, mas acho que sou dramática.
De esmalte vermelho então, eu fico insuportável.
Na verdade eu estou bem feliz, porque comprei dois livros e um disco, trabalhei só parte do dia e mesmo assim em casa e fui no ginecologista gay mais legal do mundo.
Mas isso é assunto pra outro post.
Tô feliz, viu?
Geralmente 97,2% das pessoas acreditam que eu estou triste quando leem o que eu escrevo.
É meio difícil explicar, mas acho que sou dramática.
De esmalte vermelho então, eu fico insuportável.
Na verdade eu estou bem feliz, porque comprei dois livros e um disco, trabalhei só parte do dia e mesmo assim em casa e fui no ginecologista gay mais legal do mundo.
Mas isso é assunto pra outro post.
Tô feliz, viu?
Ôtono
O dia tá acabando.
Ele já saiu de casa e a única luz que eu vejo é o do meu computador.
Agora eu sei como ele se sente: o apartamento fica grande mesmo sem ele por aqui.
(Mas eu fico feliz porque o feriado está chegando)
Ele já saiu de casa e a única luz que eu vejo é o do meu computador.
Agora eu sei como ele se sente: o apartamento fica grande mesmo sem ele por aqui.
(Mas eu fico feliz porque o feriado está chegando)
terça-feira, 28 de abril de 2009
Coisas lindas
Hoje ele disse que aquela kitchenette, aquela pequenininha que eu divido com ele, fica muito grande quando não estou lá.
De repente, as nuvens do meu mundo nublado foram embora.
E hoje fez sol.
De repente, as nuvens do meu mundo nublado foram embora.
E hoje fez sol.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Uma praia feia num dia cinza
Lembro de um dia em que viajamos pra comemorar um aniversário de namoro.
Sem dinheiro, como sempre, fomos pra uma praia escondida no meio do litoral de SP que um amigo disse ser linda.
Tínhamos um fim de semana inteiro na praia linda. O dia estava cinza e a praia igualmente cinza.
Passamos dois dias conversando, dormindo, bebendo cerveja e comendo, olhando de vez em quando pro mar.
Nem entramos na água.
Achei que aquele fim de semana tinha sido ruim, mas hoje me peguei pensando com saudade na praia feia com dia cinza. E me deu vontade de estar lá.
Influência da cinzidão de hoje, creio eu.
Ou então de uma coisa pior, mas prefiro não pensar nisso.
Sem dinheiro, como sempre, fomos pra uma praia escondida no meio do litoral de SP que um amigo disse ser linda.
Tínhamos um fim de semana inteiro na praia linda. O dia estava cinza e a praia igualmente cinza.
Passamos dois dias conversando, dormindo, bebendo cerveja e comendo, olhando de vez em quando pro mar.
Nem entramos na água.
Achei que aquele fim de semana tinha sido ruim, mas hoje me peguei pensando com saudade na praia feia com dia cinza. E me deu vontade de estar lá.
Influência da cinzidão de hoje, creio eu.
Ou então de uma coisa pior, mas prefiro não pensar nisso.
Só pra ratificar
Almocei com a pessoa que estava atrás de mim.
É uma boa pessoa, como todas que trabalham comigo.
Agora minha irritação é outra, e eu sinto que a coisa só tende a piorar: Estou brava porque não gosto da maioria dos brincos que vejo.
Eu só quero achar uns brincos bonitos pra comprar e que não sejam caríssimos.
MINHA VIDA É UM INFERNO.
e eu acabo de arrumar um novo objetivo. ufa.
É uma boa pessoa, como todas que trabalham comigo.
Agora minha irritação é outra, e eu sinto que a coisa só tende a piorar: Estou brava porque não gosto da maioria dos brincos que vejo.
Eu só quero achar uns brincos bonitos pra comprar e que não sejam caríssimos.
MINHA VIDA É UM INFERNO.
e eu acabo de arrumar um novo objetivo. ufa.
Sinto algo maligno se aproximando
Creio que pode ser o efeito humorístico do dia meio feio, ou o mais provável: a TPM.
Agora, mudando de assunto sem mudar tanto assim:
POR QUE AS PESSOAS SE APROXIMAM DE VOCÊ POR TRÁS E FICAM VENDO O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NO COMPUTADOR?
Nâo é justo, gente, não mesmo.
Agora, mudando de assunto sem mudar tanto assim:
POR QUE AS PESSOAS SE APROXIMAM DE VOCÊ POR TRÁS E FICAM VENDO O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO NO COMPUTADOR?
Nâo é justo, gente, não mesmo.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Ironia
Como eu falei de ser repetitivo no post abaixo, estou só sendo irônica e repetindo aqui o que já foi falado no mundo todo.
http://www.youtube.com/watch?v=X9whxWNI7bE
Mas é legal, né.
http://www.youtube.com/watch?v=X9whxWNI7bE
Mas é legal, né.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Posso?
Não é TPM.
Juro, não é.
Por que existem pessoas tão repetitivas?
Precisa repetir a mesma piada todo dia?
Eu preciso ser legal com essa pessoa?
Posso ter um no-people day em minha empresa?
Cansei de pessoas por enquanto.
Juro, não é.
Por que existem pessoas tão repetitivas?
Precisa repetir a mesma piada todo dia?
Eu preciso ser legal com essa pessoa?
Posso ter um no-people day em minha empresa?
Cansei de pessoas por enquanto.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Loser
Era um cara da faculdade.
O loser no sentindo mais L maiúsculo. Tinha uma voz estranha, era feio, não tinha amigos, não pegava ninguém e ainda tinha conteúdos bizarros.
Gostava dos professores que a gente odiava, fazia os trabalhos em dupla sozinho e os resultados eram sempre incompreensíveis. Enquanto os alunos saíam para as ruas e faziam curtas sobre qualquer coisa, ele ficava horas gravando os movimentos de uma samambaia no corredor mais obscuro da faculdade.
Fazia curso livre de filosofia e nunca conseguia ter uma conversa normal com ninguém.
Outro dia lembrei dele. E fiquei me perguntando: por que esse indivíduo nunca chegou na faculdade com uma arma metralhando todo mundo?
O loser no sentindo mais L maiúsculo. Tinha uma voz estranha, era feio, não tinha amigos, não pegava ninguém e ainda tinha conteúdos bizarros.
Gostava dos professores que a gente odiava, fazia os trabalhos em dupla sozinho e os resultados eram sempre incompreensíveis. Enquanto os alunos saíam para as ruas e faziam curtas sobre qualquer coisa, ele ficava horas gravando os movimentos de uma samambaia no corredor mais obscuro da faculdade.
Fazia curso livre de filosofia e nunca conseguia ter uma conversa normal com ninguém.
Outro dia lembrei dele. E fiquei me perguntando: por que esse indivíduo nunca chegou na faculdade com uma arma metralhando todo mundo?
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Como descobrir se você é neurótica
Três farmácias perto do meu prédio.
As três são de grandes redes, daquelas que fazem revistinhas com ofertas de remédios e produtos de beleza. Como jornalista, como pão-dura e como chata assumida, eu não resisto a um folhetinho.
(OK, confesso, sou só um pouco hipocondríaca)
Juntei três deles e carregava, feliz, em direção ao prédio.
Foi quando, preocupada, pensei:
- E se o folheto do supermercado estiver na bancada do porteiro? Eu vou pegar e ele vai ver que eu já tenho 3 outros folhetos nas mãos. Vai descobrir que sou neurótica!
Mais que depressa, enfiei os folhetos na bolsa e entrei.
Para meu desespero, o do supermercado não estava lá.
As três são de grandes redes, daquelas que fazem revistinhas com ofertas de remédios e produtos de beleza. Como jornalista, como pão-dura e como chata assumida, eu não resisto a um folhetinho.
(OK, confesso, sou só um pouco hipocondríaca)
Juntei três deles e carregava, feliz, em direção ao prédio.
Foi quando, preocupada, pensei:
- E se o folheto do supermercado estiver na bancada do porteiro? Eu vou pegar e ele vai ver que eu já tenho 3 outros folhetos nas mãos. Vai descobrir que sou neurótica!
Mais que depressa, enfiei os folhetos na bolsa e entrei.
Para meu desespero, o do supermercado não estava lá.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Compreensão
O homem já era velho e estava lá, naquela mesa, sentado entre jovens executivos de sucesso. Ele era um imigrante que venceu na vida e que já estava com fórmulas batidas demais para que alguém entendesse o que ele queria dizer.
Olhou para a platéia. Estudantes universitários, profissionais muito novos, cheios de vontade de encher os bolsos fazendo um MBA ou um curso qualquer que promova networking, que os torne hands on e mais outras bobagens corporativas.
Não reparou na menina impaciente de jaqueta jeans que acompanhava tudo de forma deslumbrada, sorvendo as gotas de sabedorias de papas de 30 anos que mostravam como vencer na vida tendo pai e mãe ricos. Ele não sabia que ela andava de ônibus e estava com vergonha das roupas que usava no meio de ternos.
Quando começou a falar, ela perdia a paciência com seus clichês de auto-confiança, auto-conhecimento e sua apresentação poluída e extravagante de power point. Não quis ouvir muito do que dizia, porque já era tarde e os pés dela, metidos em sandálias, estavam congelando naquele ar condicionado.
Quando saiu, não percebeu que ela se levantou correndo e foi ao banheiro, aliviada por aquilo ter acabado. Não soube que ela foi pra casa e chegou bem rápido, porque queria dormir um pouco antes de recomeçar o dia.
Ela compreendeu muito depois. E chorou ao pensar que estava se tornando uma máquina hand on, que pensava em ir a festas para fazer networking. E que não tinha idéia que, dividindo uma kitchenette com uma pessoa grande, contando moedinhas pra pegar o ônibus, era muito mais feliz que papas de 30 anos que não se lembravam dos pais e mães ricos.
Olhou para a platéia. Estudantes universitários, profissionais muito novos, cheios de vontade de encher os bolsos fazendo um MBA ou um curso qualquer que promova networking, que os torne hands on e mais outras bobagens corporativas.
Não reparou na menina impaciente de jaqueta jeans que acompanhava tudo de forma deslumbrada, sorvendo as gotas de sabedorias de papas de 30 anos que mostravam como vencer na vida tendo pai e mãe ricos. Ele não sabia que ela andava de ônibus e estava com vergonha das roupas que usava no meio de ternos.
Quando começou a falar, ela perdia a paciência com seus clichês de auto-confiança, auto-conhecimento e sua apresentação poluída e extravagante de power point. Não quis ouvir muito do que dizia, porque já era tarde e os pés dela, metidos em sandálias, estavam congelando naquele ar condicionado.
Quando saiu, não percebeu que ela se levantou correndo e foi ao banheiro, aliviada por aquilo ter acabado. Não soube que ela foi pra casa e chegou bem rápido, porque queria dormir um pouco antes de recomeçar o dia.
Ela compreendeu muito depois. E chorou ao pensar que estava se tornando uma máquina hand on, que pensava em ir a festas para fazer networking. E que não tinha idéia que, dividindo uma kitchenette com uma pessoa grande, contando moedinhas pra pegar o ônibus, era muito mais feliz que papas de 30 anos que não se lembravam dos pais e mães ricos.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Qual a função de um blog secreto?
Escrever pra mim, é simples. Não parece?
Não, porque esse blog é folha dupla. Nada é simples comigo, e não seria diferente nesse caso. Uma hora a vontade de fazer com que os outros leiam será irresistível, e irresistível a expectativa por ser aceita.
So, what's the point of a secret blog?
Pelo menos aqui, e pelo menos por enquanto, eu escrevo o que eu quiser.
Mas, pelo menos por enquanto, ainda não confio nesse blog.
Viu? Eu disse que não era simples.
Não, porque esse blog é folha dupla. Nada é simples comigo, e não seria diferente nesse caso. Uma hora a vontade de fazer com que os outros leiam será irresistível, e irresistível a expectativa por ser aceita.
So, what's the point of a secret blog?
Pelo menos aqui, e pelo menos por enquanto, eu escrevo o que eu quiser.
Mas, pelo menos por enquanto, ainda não confio nesse blog.
Viu? Eu disse que não era simples.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Não quero explicar
Não vou explicar nada.
Criei esse blog pelo simples fato de que preciso escrever. Nâo é pra ser um blog engraçado, como foram os outros, nem sério, porque eu não consigo ser assim o tempo todo.
O nome? É, como os outros, inspirado de uma certa forma na vida que levo aqui. Folha dupla, com abas, recheio duplo e direito a repetir. Não é que eu seja rica. Nem um pouco, na verdade. Vivo com uma pessoa bem grande numa kitchenette. Mas, confesso, é a kitchenette mais legal do mundo.
Ainda não tenho objetivo, mas sei que eles virão. Eles sempre vêm, ficam um pouco e depois fogem como se nunca tivessem existido. No momento, estou com as opções comprar um sutiã novo, desejar que o dia acabe e pendurar quadros no meu quarto. Também desejo uma bunda dura, mas a lei da gravidade me contraria um pouco e me faz ter poucas esperanças.
Pronto, expliquei demais, apesar de ter sido de menos, porque não falei nada que deveria ter falado.
Agora já foi.
Criei esse blog pelo simples fato de que preciso escrever. Nâo é pra ser um blog engraçado, como foram os outros, nem sério, porque eu não consigo ser assim o tempo todo.
O nome? É, como os outros, inspirado de uma certa forma na vida que levo aqui. Folha dupla, com abas, recheio duplo e direito a repetir. Não é que eu seja rica. Nem um pouco, na verdade. Vivo com uma pessoa bem grande numa kitchenette. Mas, confesso, é a kitchenette mais legal do mundo.
Ainda não tenho objetivo, mas sei que eles virão. Eles sempre vêm, ficam um pouco e depois fogem como se nunca tivessem existido. No momento, estou com as opções comprar um sutiã novo, desejar que o dia acabe e pendurar quadros no meu quarto. Também desejo uma bunda dura, mas a lei da gravidade me contraria um pouco e me faz ter poucas esperanças.
Pronto, expliquei demais, apesar de ter sido de menos, porque não falei nada que deveria ter falado.
Agora já foi.
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